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A
febre hoje é judaizar... e quem procura judaizar a igreja comete tremenda
judiação! Mas desde o toque no shofar dos cânticos de alguns anos atrás,
crentes e mais crentes são atraídos pela proposta de adotar liturgias cada vez
mais judaicas. O número de igrejas que se transformam em verdadeiras sinagogas
não para de crescer. Lamentável... Mas o que é ainda mais lamentável é a busca
de alguns por poderes e unções especiais viajando para Jerusalém. Outro dia vi
um pastor dizer no Facebook que só agora a igreja começava a receber a bênção
financeira que ele tinha ido buscar em sua viagem para a Terra Santa! Tem
também aquela coisa de vender a água do rio Jordão em frascos especiais,
colocar o nome de enfermos no livro que será levado para o monte das oliveiras,
etc, etc, etc. São as indulgências do século XXI... Tem até graça essa turma
continuar insistindo na Igreja Católica como a Babilônia apocalíptica. Acho que
eles não têm espelhos!
Mas
que história é essa de ir buscar poder e unção em Jerusalém? Não foi Jesus
mesmo quem disse que já havia chegado o tempo que não se adoraria mais nem em
Jerusalém nem no monte Gerizim, porque os verdadeiros adoradores adorariam o
Pai em espírito e em verdade? Jesus não inaugurou um novo tempo de adoradores
sem limitações geográficas? Se nem mesmo o judeu, na nova aliança, segundo o
autor de Hebreus, precisa peregrinar até Jerusalém para sacrificar, por que o
crente tupiniquim vai achar que sua oração em Jerusalém terá unção especial?
Estaria Deus limitado pela geografia? Voltamos ao período dos patriarcas, do
pré-exilio babilônico, quando se pensava que os deuses eram territoriais?
Quando
os judeus foram levados para o cativeiro babilônico, a visão de Ezequiel era
clara: Deus não está limitado, preso em Israel. Deus, montado sobre um
querubim, está aqui também na Babilônia e vem ao nosso socorro!
A
mensagem da cruz não é diferente. Cristo cumpriu sua missão de dar vida aos
adoradores por meio de sua morte, agora, como nova criatura, por meio de um
nascimento espiritual, os verdadeiros adoradores podem adorar verdadeiramente a
Deus independente do lugar para adoração. Não é o monte Gerizim tão pouco
Jerusalém, o que importa é ter nascido de novo para adorar em espírito e em
verdade aqui mesmo no Brasil.
Li no Teologia et cetera

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