Essa marvada pinga!

Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool mata mais  pessoas por ano do que a Aids, a tuberculose ou aviolência. O consumo excessivo da bebida tira a vida de 2.5 milhões de pessoas por ano. Um dos motivos apontado pelo relatório para a bebedeira é a elevação da renda em países da Ásia e África. O brasil está tentando também ser campeão nesta modalidade.

4% das mortes no mundo estão relacionadas ao álcool, seja como fator em acidentes de trânsito ou tendo como consequência o desenvolvimento de câncer, doenças cardiovasculares e cirrose.

Segundo a OMS, a cerveja é a bebida preferida no Brasil. 54% do total de álcool puro consumido, seguida pelos destilados (40%) e os vinhos (5%), com o 1% restante vindo de outros produtos que têm como base arroz (saquê) e frutas (cidras etc). Um brasileiro com mais de 15 anos bebe, em média, 9,2 litros de álcool puro por ano e o consumo da substância está ligado à morte de 7,29% dos homens e 1,41% das mulheres acima desta idade.

O abuso do álcool é destaque entre os jovens. É responsável por uma em cada dez mortes de pessoas entre 15 e 29 anos, num total de 320 mil anuais.

Esse relatório saiu em boa hora, mas duvido que as vítimas, ainda vivas, do álcool, dêem crédito ao mesmo.

Veja mais esses dados publicados pela revista Isto É Dinheiro, em setembro de 2010.

O risco escondido nos copos.

Vício: 12,3% da população brasileira tem dependência de álcool

Abuso: 18,9% da população adulta do Brasil abusa do consumo de bebidas alcoólicas

Acidentes: 47% das mortes no trânsito estão associadas à ingestão de álcool

O fator que mais influencia a bebedeira é sem dúvida a propaganda maçica da mídia. Cada comercial rende uma vultosa soma em dinheiro para o anunciante. As grandes marcas de bebidas estão ligadas aos grandes eventos transmitidos o vivo, colocando sem nenhum impecílio a bebida alcoólica dentro dos lares. A indústria da bebida é uma das mais rentáveis do mundo.

Mas a notícia alarmante diz respeito aos jovens que consomem mais de 9 litros de álcool puro por ano. É nesta idade que o alcoólatra está se formando.

Com esses dados, páro, e fico a imaginar uma pessoa que foi restaurada do vício do álcool pelo poder de Deus sendo transformada numa nova criatrura, quando vem a indagação:

É justo por parte dos crentes que bebem e propagam esse fato entre os irmãos, insistirem na bebedeira quando se sabe que muitas pessoas se renderam a Cristo libertos do vício do álcool?

Isso não é voltar aos rudimentos do mundo?

A esta pergunta, Paulo, o apóstolo, reponde:

“Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.... Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”(Gl 4.3,9)