segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Voce é feliz?




Praticamente toda a existência do homem é viver buscando algo que as vezes nem mesmo ele sabe. Provavelmente este algo e aquilo que lhe falta, aquilo que não tem, mas que deseja. Nesta procura desenfreada, ele vai de encontro a tantos conflitos que, as vezes, esse desejo ardente e deixado de lado. Me arrisco a dizer que, o que homem mais e desesperadamente busca e encontrar a felicidade.

As pessoas desejam ser felizes. Depois da queda de Adão e Eva,  a busca da felicidade tornou-se o principal objetivo desta vida. É propósito de todo ser humano. Isto é um fato! E deve ser debatido se é ou não a maior vocação do homem. A frase mais comum na vida é: “Eu desejo ser feliz.” Usamos frases como: "Se eu tivesse ... então eu ficaria feliz." Ou, "Se eu fosse isto ... então eu seria feliz."

Depois de muitos fracassos e insucessos o homem parece se conforrmar para o fato de que está destinado a uma vida de miséria e derrota. Acha ele que a felicidade não é possível nesta vida.

Mas deixe lhe dizer duas coisas importantes, tao somente duas:

A primeira, é que muitos fazem da felicidade uma coisa  passageira, algo temporário. Porquê? Porque os motivos que os levam a buscar a felicidade sao temporais, passageiros. De curta duração. Acreditam que buscar a prosperidade nesta vida e buscar a verdadeira felicidade. Ledo engano! Bens materiais jamais trazem felicidades. Uma realização, o nome na sociedade ou riquezas não produzem felicidades por que isto é como nuvem que logo se dissipa.

A segunda coisa é dizer que é possível ser feliz nesta vida. Sim, claro!, é possivel. O problema não esta no objetivo ser inatingível, mas  buscado na fonte errada. Procura-se a felicidade nos motivos errados, em lugares errados. Na fonte errada.

Embora algumas coisas nesta vida possa traduzir frelicidade, como as relações, carreiras, bens materiais e boa saúde elas servem apenas e esporadicamente para trazer momentos felizes, nunca a felicidade. Em nenhum destes ítens encontra-se a fonte da verdadeira felicidade. A verdadeira felicidade é encontrada a partir de uma única fonte – Cristo Jesus.


Feliz é aquele que tem por seu auxílio o Deus de Jacó, Cuja esperança está em Jeová seu Deus, Sl 146.5

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

O Evangelho segundo Eu



  “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”  Gl 1.9 

Em meu trabalho, descobri que uma colega é evangélica, membro de uma igreja neopentecostal. Em uma conversa cotidiana, perguntei-lhe de qual versão da Bíblia ela gostava, e tive uma grande surpresa: ela frequenta a igreja há 13 anos e disse não ter uma Bíblia.
Eu perguntei: “e na igreja, como você faz?”, e ela respondeu: “na igreja a gente não usa”.
Muito triste isso, porém é a realidade  de muitas igrejas no cenário evangélico nacional. O local até se denomina “igreja”, mas ao entrar as músicas, a forma do culto e principalmente o sermão não se enquadram nas essências, nos valores da tradição cristã.
Incrivelmente, a Bíblia, quando citada, o é em textos isolados e com interpretações pragmáticas seguidas de segundas intenções. O ambiente é carregado de emoção, de um senso místico e com propósitos mágicos, e lamentavelmente em muitos desses ambientes não se prevalece a verdade,  ou seja, este é o cenário que muitos chamam de “igreja”, porém diante da revelação bíblica podemos chamar esse espaço cúltico de muitos nomes, menos de igreja.
A ênfase de hoje é a prosperidade, é o crescimento, é a vitória. Porém, essas afirmações não se enquadram com a realidade do país, realidade  onde há a injustiça, a corrupção, a fome, a violência, as drogas, tudo o que representa a degradação da vida e dos seres humanos.
Vivemos uma crise de humanização, pois os valores da vida foram trocados pelos valores materiais. Lamentavelmente, a igreja também entrou nesse processo crítico, pois trocou a sua espiritualidade pelo entretenimento, deixando de lado o seu papel de luta pela justiça e pela promoção da vida para se unir aos valores mundanos. Para isso, não mediu esforços para se tornar uma fonte de realização de desejos e favores humanos.
É preciso afirmar aqui que é sim papel da igreja denunciar o  pecado, as injustiças e a degradação da vida humana, pois Jesus afirmou que o verdadeiro pastor dá a vida pelas ovelhas. É triste ver que a igreja, através de suas principais lideranças nacionais, deixa de lado as essências do cristianismo para se unir aos valores do mundo.
Hoje vemos pastores utilizando tempo de tv, rádio para se autopromover e para a realização de seus desejos megalomaníacos, através da nítida exploração da ignorância e da simplicidade do povo evangélico brasileiro. Quando ouço de alguém que frequenta uma igreja neopentecostal há 13 anos que não possui uma Bíblia porque ela não é usada na igreja, além de indignado me vem uma enorme preocupação: que igreja está sendo construída?
Os neopentecostais afirmam que o Brasil será do Senhor Jesus, mas como será se não há a pregação do verdadeiro Evangelho de Cristo?
Paulo nos afirma que a fé vem pelo ouvir, e pelo ouvir do Evangelho. E ainda afirma que como haverá os que creem se não houver os que pregam?
O que vemos hoje é o evangelho segundo o Malafaia, segundo Estevam Hernandes, segundo Valdemiro Santiago, segundo o Renê Terranova, segundo o R. R. Soares, ou seja, o evangelho segundo “eu mesmo”, o evangelho que enaltece personagens, que enaltece os desejos humanos, que tem sede de vaidades, de poder e das glórias humanas.
Isso é facilmente identificável, até mesmo por um leigo, se fizer o simples exercício de analisar as ideias apresentadas por muitos pregadores à luz do texto bíblico.
Porém, é preciso dizer que muitos desses líderes estão desestimulando o povo a ler e principalmente a desenvolver e exercer o seu senso crítico.
Silas Malafaia, em mais um vexame televisivo, trouxe Mike Murdock para afirmar ao povo brasileiro que devemos “negociar com Deus”. Esse é o discurso do evangelho segundo eu mesmo, o evangelho que atribui a Deus o papel de servo e não de Criador e Senhor.
É preciso combater esse evangelho segundo eu mesmo, e é preciso que cada líder, cada cristão tenha um cuidado, pois esse evangelho do Eu é tentador. É preciso que assumamos nosso papel de servos inúteis e venhamos a adotar o discurso de João Batista:
É necessário que ele cresça e que eu diminua.” Jo 3.30

Que tudo o que venhamos fazer em prol do Reino de Deus não renda lucros nem aplausos, mas sim o reconhecimento de que “a causa de não sermos consumidos é que a misericórdia de Deus se renova em nossas vidas todos os dias”.
A Deus, somente a Deus, toda a honra e toda a glória.



quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Obstáculos espirituais para aqueles que servem ao reino

Qualquer líder ou crente que tenha tentado organizar e dirigir uma instituição para Deus, ou implementar um programa, tem descoberto que forças opostas resistem ao progresso que ele vislumbra.
Até mesmo na natureza encontramos exemplos de resistência. Todo movimento inicial na Terra, para ser levado à frente, encontra resistência. Somente no vácuo é que objetos podem seguir adiante sem obstáculos ou oposições. Um líder ou cristão eficiente, pede a Deus sabedoria para saber como superar a resistência e tornar a oposição em algo vantajoso para ele.
Primeiro obstáculo: Incredulidade
Na maioria das vezes que tentamos realizar a obra do Senhor, encontraremos atitudes de pessoas que exclamam: "Isso não pode ser feito".
O entusiasmo pode ser baixo e a falta de motivação pior ainda, ambos componentes criam uma parede de resistência alta e espessa.
Jesus ficou indignado diante da incredulidade de seus seguidores. "Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?" (Mc 9.19). A resistência do demônio controlando o menino, nessa história dramática, fez com que os discípulos diminuíssem suas expectativas. Eles tinham feito tudo que eles sabiam fazer, mas o espírito imundo não tinha saído do garoto. A impotência dos discípulos exerceu um efeito negativo no pai. Quando Jesus desceu do monte, o pai trouxe o jovem para Jesus, mas, por pouco, sua esperança havia sido destruída. As palavras do pai, "mas, se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos" (v.22), provocou a exclamação de Jesus: "Se podes! Tudo é possível ao que crê" (v.23).
Essas palavras de Jesus devem ficar gravadas no coração de todos os candidatos à liderança piedosa. Quer sua visão exija a implementação de grupos pequenos, que efetivamente cuidem de cada um de seus membros e alcancem a vizinhança com zelo evangelístico; ou, a transformação de panelinhas na igreja em um "corpo" genuíno, repleto do amor e da ajuda mútua, o líder precisará de grandes dosagens de fé.
Segundo obstáculo: Inconstância
Tiago alerta-nos de que o homem inconstante é instável em todos os seus caminhos (Tg 1.8). Esse termo pode ter mais de um significado. Ele pode referir-se à pessoa que não é sempre honesta e sincera. Ela talvez diga uma coisa na presença de uma pessoa, mas outra coisa na sua ausência, "o que é arruinador para relacionamentos harmoniosos".

A inconstância leva o crente a negar, na prática, aquilo que professa com os lábios. Alguns líderes são inconfiáveis; e alguns seguidores são inconstantes. Eles não estão dispostos a pagar o preço do envolvimento. O compromisso com Deus e o seu serviço se tornam esporádicos e passageiros.

Saul, o primeiro rei de Israel, oferece um exemplo desse fracasso torpe na liderança. Primeiramente, ele parecia aceitar a ordem do Senhor para destruir totalmente os amalequitas e suas posses. Porém, quando chegou o momento crucial de submissão à ordem do Senhor, ele fez o oposto (1Sm 15). Saul ponderou sua decisão, assumindo que sacrificando algumas das ovelhas perfeitas e dos bois que o povo tinha capturado (v.15), agradaria a Deus; assim, ele se apossaria do melhor do despojo. Provavelmente, ele queria obedecer a Deus, mas ele também quis agradar ao povo, permitindo que eles guardassem parte do despojo. Saul provocou a ira de Deus e perdeu o reino. "O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao teu próximo, que é melhor do que tU. Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa” (1Sm 15.28,29).

Terceiro obstáculo: Desânimo
Entre as barreiras negativas que um líder ou crente precisa superar está o desânimo: aquela atitude de apatia e entrega a um negativismo prevalecente.

O desânimo, como é sugerido etimologicamente, significa a perda de ânimo, uma carência de esperança e de algo que possa motivar a pessoa a continuar se esforçando se faz presente.
A coragem para continuar exige alguma esperança do sucesso, mas, quando os crentes perdem a esperança aparece o desânimo, transformando o futuro em cinzas e decadência.
Lideres espirituais têm a função de injetar a esperança. Eles mesmos precisam ter esperança, como Moisés quando implorou a Deus que não destruísse Israel depois do episódio do bezerro de ouro, que virara objeto de idolatria. Como podemos ver em Êxodo 32, talvez pudéssemos facilmente concluir que Deus houvesse se desanimado mais com Israel do que o próprio Moisés. Realmente, esse foi um teste que esse líder notável passou sem vacilar. Ele não permitiu que a ambição pessoal distorcesse a sua perspectiva. Não permitiu também que a dura cerviz do povo destruísse a sua esperança. Essa é a razão que ele suplicou para que Deus não acendesse sua ira contra o povo (Ex 32.11-13).

Paulo muitas vezes teve que vencer a atitude avassaladora do desânimo. Ele enfrentou toda razão imaginável para o desespero. Considere as igrejas da Gálacia, abraçando a idéia falsa de salvação baseada na circuncisão e no cumprimento da lei.

Pense no relacionamento de Paulo com a igreja de Corinto. A divisão, a imoralidade, a idolatria, a visão distorcida dos dons do Espírito, a incredulidade da realidade da ressurreição, os comentários acusando Paulo de mentira, o desprezo por sua presença física em Corinto (2Co 10.10) e a desobediência. Contudo, o apóstolo lutou contra a repugnante serpente do desânimo. A frase chave, "ouk engkakoumen" (2Co 4.1,16) significa "nós não desanimamos" ou "nós não desfalecemos". Ele afirma aos coríntios que: "temos [...] sempre bom ânimo" (5.6), porque ele podia acreditar que todas as tribulações nesta vida são temporárias e de curta duração (4.17), enquanto que a recompensa pela fidelidade tem eterno peso de glória.

Deus escolhera não dar alívio a Paulo de seu espinho na carne, contudo, este não cedeu à depressão, mesmo quando é provável que a tentação ainda continuasse tenazmente em seus passos.Embora completamente inocente da culpa, ele foi forçado a gastar quatro anos de sua vida, em prisões. O desânimo certamente bramiu para ele como um cão bravo ou um "leão rugindo" (1Pe 5.8).

O desânimo e a depressão são as maiores ameaças para qualquer grupo ou igreja que esteja passando por perseguições ou tribulações. Os cristãos judeus, para quem fora escrito a carta aos Hebreus, estavam à beira do retorno ao judaísmo. O autor escreveu: "Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão" (Hb 10.35).

Pedro escreveu para os cristãos perseguidos da Ásia menor com palavras animadoras: "Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando" (I Pe 4.12-13). Quando enfrentamos circunstâncias que criam desânimo, a Bíblia nos dirige para o nosso Senhor que sofreu infinitamente mais do que qualquer um de nós. Isso também ergue nossas cabeças para contemplar o futuro glorioso dos filhos de Deus (Rm 8.17).

Quarto obstáculo: Estagnação
Howard Hendricks, professor do Seminário de Dallas, escreveu sobre seus primeiros dias como um aluno em uma faculdade cristã. Indo trabalhar às 5h30, ele passava em frente da casa de um professor. A luz acesa do seu escritório significava que ele estaria estudando. Quando ele retomava da biblioteca às 22h30, lá estava a mesma luz acesa brilhando. Aquele professor estava sempre estudando atentamente seus livros. Um dia, Hendricks convidou-o para um lanche. Ele interrogou o professor: "O que o mantêm estudando; parece-me que você nunca pára”? "Filho", ele replicou, "eu prefiro ter meus alunos bebendo de uma corrente de água em vez de uma piscina estagnada".[2]
Um cristão precisa manter renovado o seu vigor nas Escrituras, no seu caminhar com o Senhor e na sua área de perícia. Do contrário, ele perderá a credibilidade por parte daqueles que também tenham acesso à fontes boas de informação.
Quinto obstáculo: Inveja
Assim, a inveja poderá manifestar suas garras dentro de uma igreja.
Tiago e João, discípulos líderes na embrionária Igreja de Jesus, solicitaram as posições mais elevadas no reino para quando Jesus entrasse em sua glória (Mc 10.37). Jesus os informou que eles não sabiam o que estavam pedindo. O custo seria participar no batismo de Jesus, e o beber do cálice, que Jesus beberia. Mesmo assim, eles não poderiam garantir o privilégio de sentar-se à direita ou à esquerda do Rei. A reação natural dos outros discípulos por causa do pedido dos filhos de Zebedeu foi a inveja indignada. O erro inicial que Tiago e João cometeram ao pedir pelas posições mais elevadas de honra no Reino levantou a seguinte questão: "Porque eles deveriam receber mais glória e poder do que as outras pessoas"?
Uma conferência missionária há alguns anos, em Curitiba, reuniu vários obreiros de diversas localidades do Paraná. Uma das perguntas que eles precisavam comentar era: "Qual é o pecado que você está mais propenso a cair"? A maioria escolheu a cobiça e a inveja como a tentação mais sedutora que eles tinham que enfrentar.

A cobiça tem um efeito nocivo na comunidade porque aqueles que são afetados por ela não podem fazer outra coisa, senão, expressar seus sentimentos e arruinar a autoridade do líder. As pessoas invejosas são críticas. Quem sabe, talvez, o líder caia, e eles poderão tomar o seu lugar? A queda de Satanás foi ocasionada pela cobiça. Os cristãos são encorajados a por de lado toda a cobiça (1Pe 2.1). Isso, porém, não significa que não será um problema. Podemos somente admirar o exemplo de Barnabé por seu espírito humilde quando Paulo assumiu a liderança na primeira viagem missionária. Evidentemente, este homem magnífico conquistou a inveja.

Sexto obstáculo: Soberba
Todos nós somos, infelizmente, somos suscetíveis à soberba; um impedimento que é muito mais sério do que a maioria das pessoas pensam. Ela é muitas vezes fatal. Um cristão soberbo raramente ouve a voz dos outros, pois é auto confiante.
Ele pensa que sabe, acima de todos, como dirigir o grupo. A soberba faz com que seja impossível de uma verdadeira dependência de Deus e o ouvir sua voz. Sem a direção divina, um líder soberbo será impetuoso e tomará decisões sem a reflexão necessária ou a troca de idéias. Há boas razões para a Bíblia declarar que a soberba vem antes da queda.
Cristãos ou lideres lideres soberbos aprendem pouco com os seus erros. Muito obsessivos com a necessidade de defender as suas decisões, por pior que sejam as conseqüências, eles aproveitam pouquíssimo das experiências negativas. Não tendo ouvidos abertos para os conselhos, eles marcham adiante, esperando que irão provar que são os melhores. Eles seguem os passos do apostador obsessivo que mantém a sua confiança de que vencerá na próxima vez, embora ele tenha perdido fortunas inteiras.

Jamais poderíamos negar que Pedro foi um líder. Porém, Pedro superou a sua soberba com a graça de Deus. Quando ele sugeriu o levantar de três tendas no monte da Transfiguração, Deus o repreendeu. Quando pisou fora do barco na tempestade no mar da Galiléia, começou a afundar, até que o Senhor estendeu-lhe a mão. Confiante, declarara sua lealdade, mas, três vezes negando a Jesus, ajudaram-no imensamente a reconhecer sua fraqueza e a depender mais seriamente do Senhor (note as frases: "Tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo" (Jo 21.17). Pedro, em sua idade avançada, escreveu: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1Pe 5.6). A tradição informa-nos que Pedro morreu crucificado em Roma. Em sua humildade, ele rejeitou ser crucificado como o seu Senhor tinha sido, então, ele pediu o direito de morrer na cruz de cabeça para baixo.

Deus se opõe aos soberbos (Tg 4.6). Ele dá graça e assiste aos humildes. O Senhor convidou os seus seguidores para aprenderem a humildade na sua companhia (Mt 11.28,29).

Conclusão
Esses seis obstáculos contra aqueles que servem ao reino são apenas uma amostra das formas variadas que um líder poderá fracassar.
Deus nos chama para vencer, e a vitória no serviço vem quando estamos dispostos a superar tudo através da dependência da graça de Deus em nossas vidas.


domingo, fevereiro 02, 2014

Rejeitando as trevas

Natalie Grant é uma cantora e compositora cristã evangélica. Nascida em Seattle mas vivendo atualmente em Nashville com o marido, Bernie Herms, e suas filhas gêmeas. Seu trabalho ganhou destaque, incluindo quatro prêmios consecutivos do Dove Awards de melhor artista feminina com sua canção Held. Ela foi premiada em 2006, 2007, 2008 e 2009 pela Gospel Music Association de Vocalista Feminina do Ano.

Neste ano, ela foi apontada para dois prêmios da 56ª edicao do Grammy Awards.

A festa de premiação aconteceu no dia vinte e seis de janeiro. Natalie chegou para o assistir o show em companhia de seu esposo, porém teve que retirar-se bem antes do espetaculo terminar face a natureza anticristã do evento.

Logo após sua saída, um DJ de uma ríadio aplaudiu Natalie por sua coragem em levantar-se e sair do espetáculo. Em seguida, convidou o público a compartilhar sua história por ter saido de um lugar cujo ambiente não se coadunava com os crentes.

Os fatos inesperados que ocorreram na noite de domingo, contou com a participação de Beyonce e do rapper Jay Z, em que a “estrela” da música pop apareceu no cenário com um vestido negro transparente. Natalie também viu Katy Perry, filha de pastores evangélicos, com uma cruz dos Cavalheiros Templarios no peito o que a mídia secular descreve como um ritual satânico.

Até esta parte do espectáculo, Natalie e seu esposo Bernie provavelmente se sentiram como um peixe fora d’água, pelo que decidiram abandonar o evento em pleno show.

Mas tarde, Natalie Grant escreveu em sua página do Facebook: "Saimos cedo do Grammy. Tenho muitos pensamentos sobre o show desta noite, a maioria dos quais são provavelmente melhor deixa-los em minha mente. Porém vou dizer isto: Nunca me senti mais honrada de cantar sobre Jesus e para Jesus. E nunca estive tão segura do caminho que tenho escolhido.”

"Continuarei orando para que minha vida seja uma mensagem para os outros. Não trocarei minhas convicções pessoais, pelas quais vivo, e vou seguir preocupando-me com minha salvação, com temor e tremor diante do Senhor”(Fp 2:12).

Meu último pensamento: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”(Rm 1.16), concluiu a contora.

Meu comentário: Ainda que possa ser mal interpretada por sua atitude em deixar o show antes do seu final, creio que fez de acordo com sua fé em Cristo Jesus, uma digna representante do reino de Deus. Assistir a um espetáculo onde o mesmo trás conflito com as crenças que professamos e bater palmas para a obra destruidora do Diabo. Não é assim que as pessoas devem fazer quando não se sentem bem no ambiente que estão?

Continuando, vemos neste episódio dos opostos que não se atraem, pelo contrário, se distanciam a leguas. Refiro-me a outra cantora, katy Perry, que agora canta musica secular e a Natalie Grant.

Enquanto Natalie procura preservar e primar por sua salvação em Cristo Jesus; Katy Perry faz questão de condenar a educação cristã que seus pais lhe deram e declarar, acintosamente, que não acredita na existência de Deus, e nem em Jesus. Mas acredita no capiroto. Porquê?

Observe nas fotos abaixo, a “performance” de Katy quando se apresentou no palco, cercada por demônios enquanto dançava ao redor de um cabo de vassoura de cabeça para baixo antes de ser cercado pelo fogo durante a canção "Dark Horse."
Perry usava roupa que carregava uma cruz iluminati dos Cavaleiros Templários. Isto foi tao esdrúxulo que o site “E! Online” twittou que o desempenho de Perry se assemelhava a "bruxaria real". O site de música cristã “BreatheCast”aafirmou que o desempenho de Perry estava "cheio de imagens satânicas e bruxaria."

Veja as fotos.













Agora assista a estes dois videos em que Katy Perry afirma que vendeu sua alma. Pra quem?





Informacoes obtidas nas seguintes fontes: AcontecerCristiano, IlluminatiWatcher e Wikipedia


sábado, fevereiro 01, 2014

Entrevista com um calvinista cessacionista: Mark Driscoll explica como o entrevistado é mundano e deísta

Pergunta: Você crê que Deus dá dons sobrenaturais como cura e profecia hoje?

Resposta do calvinista cessacionista: Se Deus quiser, ele pode dar, mas minha teologia não quer.
O restante da entrevista seria tão chata e evasiva quanto o início, marcada pelo “deísmo,” também conhecido como “cessacionismo,” uma postura adotada por alguns teólogos radicais. O cessacionismo crê que os dons sobrenaturais descritos em 1 Coríntios 12 cessaram e que a primazia agora pertence exclusivamente à teologia deísta deles, que afirma que “se quiser Deus pode,” mas a teologia deles claramente não quer.


Grandes teólogos reformados são deístas, inclusive R. C. Sproul e Augustus Nicodemus. Sua fé no poder e promessas de Deus é extremamente limitada por sua teologia.

Embora o deísmo deles seja rejeitado navasta maioria das igrejas cristãs do Brasil, não se pode pensar que nos círculos reformados e calvinistas há plena aceitação. O teólogo calvinista Vincent Cheung ensina que o cessacionismoé uma doutrina falsa e que os teólogos cessacionistas são representações deSatanás.

Mais recentemente, o Rev. Mark Driscoll, que é muito admirado nos círculos calvinistas, declarou que o cessacionismo é deísmo e mundanismo. Assista ao vídeo abaixo.




Sem dúvida, o cessacionismo é um modo teologicamente confortável de um cristão incrédulo abraçar sua incredulidade. Ele não é ateu, nem crente. Ele acha que está no “meio.” Ele é “morno.”

Ele está longe de ser um crente na semelhança do seguidor de Jesus no Novo Testamento, mas crê firmemente que “se Deus quisesse,” Ele poderia transformá-lo num cristão do Novo Testamento. Mas ele não vai pedir nada, pois na incredulidade dele, tudo tem de partir de Deus.

Ele tem disposição de sobra para dar entrevistas sobre as maravilhas de sua incredulidade, cessacionismo, deísmo, etc. Mas nenhuma disposição de dobrar os joelhos e pedir: “Deus, me tira este coração incrédulo e duro!” Na incredulidade dele, ele não precisa dobrar os joelhos. Afinal, se Deus quiser, Ele pode tirar o coração incrédulo do teólogo sem oração e sacrifício nenhum. Então, o teólogo rico e confortável, de charuto numa mão e whisky na outra, fica esperando o “milagre” acontecer, como que num combustão espontânea.

Mas em Sua Palavra, Deus não disse que vai visitar o incrédulo que não busca, o deísta que não busca e o cessacionista que não busca. Ele diz:

“Pedi, e vos será concedido; buscai, e encontrareis; batei, e a porta será aberta para vós. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá.” (Mateus 7:7-8 KJA)

O deísta e o cessacionista lerão essa passagem com olhos de peixe morto e dirão: Se Deus quiser, Ele pode me conceder sem que eu peça. Se Ele quiser, Ele pode me fazer encontrar sem que eu busque. Se Ele quiser abrir a porta, eu não preciso bater…
No tempo dos 12 apóstolos, esses incrédulos sentavam-se apenas entre os ouvintes do Evangelho, para poderem se converter. Hoje, em algumas igrejas calvinistas, eles estão em pé nos púlpitos iludindo os que querem ouvir o Evangelho.

Li, e achei proveitoso, no Blog do Julio Severo