quinta-feira, julho 15, 2010

BANALIZANDO AS COISAS DE DEUS




Mesmo morando longe do Brasil não me desligo das coisas que lá acontece. Na verdade, a distância é encurtada pela internet. Em poucos minutos e com alguns toques, se consegue ler os jornais e se informar sobre tudo que se quer da boa terra.

Por ser ano de eleição procuro ler tudo que posso sobre os candidatos, mormente do presidente Lula que não sendo candidato, age como se o fora.

Tenho o presidente sobre mira constante sendo, para mim mesmo, severo crítico de suas ações. Já dura anos que este homem tem se empenhado para favorecer, de forma vergonhosa e escandalosa, a candidata do PT à Presidência da República. Lula tem descumprido a lei que regula a ética sobre as eleições, ou seja, viola a lei eleitoral sem nenhum escrúpulo e isso na presença de autoridades, como se estas nada representassem. Usa o cargo de presidente, que não é seu mas cedido e também sua popularidade, para banalizar a lei que deveria cumprir, pois para isso fez um juramento antes de assumir.

Há, portanto, de se perguntar: Porque Lula banaliza a lei a qual deveria cumprir?

Se posso responder a esta pergunta, direi que o presidente possui uma virtude imoral a qual caracteriza e encoraja suas ações em violar a lei. Não se resume apenas a este fato. Há outros de tamanha gravidade como a mentira.

Banalizando a lei, o presidente pode fazer o que não deve e desfazer o que está feito. Desobedecendo a lei, age como se a lei fosse, para fazer o que quer e bem entende. Isto é banalizar a lei.

Em outras palavras, Lula passa por cima da lei com tanta facilidade e cinismo que daqui a pouco este ato seu tornar-se-á uma coisa comum, trivial, do dia a dia. E isso já está acontecendo. São seis as multas até  aqui a ele imposta por infringir a lei. Este fato remete ao caráter da naureza humana, ávida por transgredir, desejosa e irriquieta na inobservância rigorosa dos deveres, da justiça e da moral.

Assim, a natureza humana desde os dias de Adão vem banalizando as coisas de Deus. Sim, porque a lei - a autoridade - procede de Deus.

"porque não há autoridade que não proceda de Deus. E as autoridades que existem foram por ele instituídas"(Rm 13.1b).

Muitos se prevalecem de uma autoridade investida para banalizar o santo, o sagrado, as coisas de Deus. Refiro-me agora aos que se dizem crentes. São esses os responsáveis por çesçemunhar ao mundo um Deus santo, perdoador e justo, na pessoa de Jesus Cristo. No entanto, o que vemos através desses "regenerados" foi permitir que o culto ao Senhor fosse transformados em coisa comum e medíocre a ponto de permitir aos que aceitam a Cristo não desejarem mudar de vida.

Banalizaram as coisas santas de Deus.

Banalizaram o poder de Deus reduzindo-o a um movimento carnal a ponto de compara-lo a um reteté. Banalizaram o espiritual pelo material. Banalizaram a esperança das moradas eternas pelas temporárias moradas terrenas. Banalizaram o testemunho dos fiéis pela propaganda enganosa apenas para atrair rendimento. Banalizaram o poder curador de Deus pela mistificação humana. Banalizaram a intransferível gloria do Pai por título eclesiastico. Banalizaram o poder da Palavra de Deus por um evangelho mamão com açucar para agradar a quem o ouve.

Mas, o que é banalizar as coisas santas de Deus?

"...nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura"(Hb 12.16).

Esaú, é talvez o maior exemplo de um homem que banalizou as coisas santa de Deus. Seu ato irreponsável trouxe consequência pra si mesmo. Por pouca coisa ele tornou comum e banal, o que nao era, o direito da sua primogenitura.


Para termos uma idéia clara sobre o primogenito na Bíblia, leiamos o que fala o dicionário VINE sobre o termo, pagina 246:


"O filho "mais velho" ou " primogenito"(Ex 6.14) tinha privilégio especiais na família. Ele recebia a bênção familiar especial, o que significava liderança espiritual e social e uma porção dupla das posses do pai - ou duas vezes o que todos os outros flho recebiam(Dt 21.17). Ele podia perder esta bênção por má açao(Gn 35.22) ou vendendo-a(Gn 25.29-34)."


Esaú vendeu o direito de primogenitura ao seu irmão Jacó. Banalizou um direito seu inalienável. Tornou comum o direito de ser abençoado. Em outras palavras, não valorizou o que lhe não custou nada.


O final do relato sobre a atitude de Esaú retrata muito bem o que denominamos de banalizacao em todo este post: "...Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura"(Gn 25.34).


Deus nos guarde de banalizar suas coisas santas.

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