quinta-feira, janeiro 28, 2010

Uma resposta criativa

Esta matéria é de fevereiro de 2008. Recebi por e-mail e resolvi postar aqui. Veja que interessante e ouça até o final. Você se surpreenderá.

A esperança segundo a Bíblia


Por Pr. Russell Shedd


A Bíblia inspira esperança. De Gênesis a Apocalipse, há uma corrente animadora de antecipação. A catástrofe no Jardim de Éden provocou a ira de Deus contra os culpados e contra a terra que os sustentaria, mas não falta a nota cristalina de esperança. O Proto-evangelho (Gn 3.15) anuncia a boa-nova de um futuro bem melhor, Deus não abandonou o pecador à sua miséria.

Noé construiu a arca porque Deus inculcou esperança no seu coração. A raça não foi aniquilada porque Deus revelou uma visão de um futuro melhor. O chamado de Abraão para deixar sua terra e parentela foi alicerçada em esperança. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Quatrocentos anos de escravatura no Egito não conseguiram apagar totalmente essa chama de esperança. Deus confirmou com braço forte a sua promessa de liberdade e independência sob o comando do soberano Senhor. '
 
Os profetas foram enviados com mensagens de juízo e de condenação. Mas em meio a lutas, invasões, apostasia e adultério espirituais, os porta-vozes de Deus não deixaram de descrever quadros de vitória e salvação nos horizontes futuros. Duzentos anos antes do Exílio, Isaías escreveu assim: “Consolai, consolai, o meu povo, diz o vosso Deus...a glória do Senhor se manifestará e toda a carne a verá... Eis que o Senhor Deus virá com poder e o Seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa” (40.1-10). Não era para Israel cair no poço fundo da depressão e desespero, porque Deus promete voltar a mostrar os seus cuidados amorosos e especiais.

Esperança na Bíblia é assim. Em situações de terríveis aflições e sofrimentos provocados pela rebeldia e pecado do povo, Deus promete uma mudança radical que alegraria o coração mais desesperado. Assim, o pessimismo se anula nas promessas de bênçãos de Deus quando a disciplina alcança o seu efeito desejado.

Paulo vai ainda mais longe. Declara que a fé e o amor dos colossenses existiu “por causa da esperança que vos está preservada no céus”(1.5). No Antigo Testamento, há esperança na restauração do Povo Eleito. No Novo Testamento, crer na promessa de Deus da provisão de vida eterna na gloriosa presença de Deus produz fé no Senhor Jesus e amor fraternal. “Na esperança (ou ‘pela’), fomos salvos” (Rm 8.24), sugere que a fé é gerada pela esperança nas promessas de Deus.

Vejamos alguns sentidos distintos da palavra Esperança. Devemos notar dois sentidos nesse vocábulo.

Há aquele que comunicamos quando dizemos: “Espero que este remédio me faça bem”, ou “Espero que Roberto volte para casa antes de meia-noite”. Quer dizer, temos certa confiança que possivelmente um evento há de se concretizar. Desejamos que aconteça, mas carecemos de certeza.

Contudo, a esperança “viva” (1Pe 1.3) não é assim. Ela comunica a mais completa segurança, uma vez que é acompanhada pela garantia de Deus. Aguardamos a “bendita esperança” da vinda de Cristo, não com dúvidas, mas com inteira certeza. Se mantivermos firme a esperança que desde o princípio ganhamos, não deve haver dúvidas acerca da conversão genuína (Hb 3.14). A insegurança surgirá justamente no momento em que essa confiança for abalada. Quando diminui a certeza sobre o futuro que as Escrituras denominam de “vida eterna”, apaga-se a luz da esperança.

Se já fomos justificados mediante a fé e também experimentamos a paz com Deus, entramos diretamente na porta aberta pela fé para nos firmarmos na graça. Tudo isso, Paulo assevera, nos proporciona exultar na esperança da glória vindoura (Rm 5.1,2). Significa que a segurança e paz que a graça de Deus produz por meio do perdão total e contínuo de Deus (justificação) também mantém a alegria que antecipa a manifestação futura da glória de Deus.

Nem mesmo a tribulação que Deus nos manda, para produzir a perseverança e desenvolver o caráter de Cristo (“experiência”), deve abalar a esperança cristã. Pelo contrário, aqueles que, como Paulo, mais aflição passam, são os que mais esperança possuem (Rm 5.3,4). O desespero e pessimismo se afastam diante do brilho celeste do futuro prometido por Deus. Essa esperança, garante Paulo, não confunde, porque está unida ao amor que o Espírito Santo derrama nos corações daqueles que põem sua confiança plenamente na fidelidade de Deus (Rm 5:5).

Concluindo, a esperança bíblica precisa de raízes bem firmes nas promessas de Deus. A graça que o Senhor despejou sobre nós pecadores, pagando o altíssimo preço da nossa culpa é a graça que nos segura que temos plenos direitos de ocupar nosso lugar na casa do Pai (Jo 14:1).




É PhD em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo (Escócia). Fundou a Edições Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. É missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil e trabalha em terras brasileiras há vários décadas. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e viaja pelo Brasil e exterior participando de conferências em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. É autor de vários livros, entre os quais estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia , Disciplina na Igreja , A Escatologia do Novo Testamento , A Solidariedade da Raça , Justificação , A Oração e o Preparo de líderes cristãos , Fundamentos Bíblicos da Evangelização , Teologia do Desperdício , Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus , todos publicados pelas Edições Vida Nova ou pela Shedd Publicações. Além disso, é autor dos comentários da Bíblia Shedd (Vida Nova).

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Já, já de volta...

Amados,

Desculpe por tanto tempo sem postar. Acontece que estou sem inernet. Se Deus permitir, na quata-feira, dia 27, o Blog voltará ao normal.

Abraços

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Descoberta comprova veracidade da Bíblia



Um sensacional avanço na interpretação da Bíblia trouxe uma nova luz sobre o período em que a Bíblia deverá ter sido escrita, testemunhando das capacidades de escrita dos hebreus já pelo 10º século a.C.



O prof. Gershon Galil, do Departamento de Estudos Bíblicos da Universidade de Haifa decifrou recentemente uma inscrição que data do 10º século a.C., demonstrando que é uma inscrição em hebraico, fazendo desta a mais antiga escrita hebraica até agora encontrada.


Esta descoberta indica que pelo menos algumas das Escrituras foram compostas centenas de anos antes das datas anteriormente pensadas e que o Reino de Israel já existia por essa altura. O 10º século a.C. foi o período do reino do Rei David.


A inscrição em si foi descoberta escrita com tinta num pedaço de barro com o tamanho de 15 x 16,5 cms. encontrado há um ano e meio em escavações dirigidas pelo Prof. Yosef Garfinkel, em Khirbet Qeiyafa, pero do vale de Elá.


Embora tenha sido datada do 10º século a.C., não se tornou imediatamente claro se estava escrita em hebraico ou em alguma outra língua local.


A decifração da escrita antiga feita pelo Prof. Galil testifica da realidade do hebraico, baseada na utilização de verbos pela língua hebraica e pelo conteúdo próprio da cultura hebraica e não adoptado por qualquer outra cultura da época ou da região.


"Este texto é uma afirmação social relacionada com escravos, viúvas e órfãos" - explicou o Prof. Galil - "Utiliza verbos característicos do hebraico, tais como asa ("fez") e avad ("trabalhou"), que eram raramente utilizadas em outras línguas regionais. Palavras em particular que são usadas no texto, tais como almana ("viúva") são específicas do hebraico e são escritas de forma diferente nas outras línguas locais."



Eis o texto agora decifrado:


1. Não (0) farás, mas adorarás o (Senhor).


2. Defende o escr(avo) e a viú(va) / Defende o órf(ão)


3. (e) o estrangeiro. (Pl)eiteia pelo bébé / pleiteia pelo po(bre e)


4. a viúva. Reabilita (o pobre) às mãos do rei.


5. Protege o po(bre e) o escravo / (apo)ia o estrangeiro.

Uma vez confirmada esta decifração - afirma o Prof. Galil - a inscrição irá tornar-se na mais antiga inscrição em hebraico jamais encontrada, testemunhando das capacidades de escrita em hebraico já no século 10 antes de Cristo. O professor adianta ainda que esta é uma prova da existência de escribas competentes nesta região da Judéia, capazes de escrever livros como o de Juízes e Samuel.

O conteúdo do texto expressa sensibilidade social face à frágil posição de membros da sociedade mais debilitados, e a inscrição testemunha da presença de estrangeiros dentro da sociedade israelita já neste período antigo, apelando aos hebreus nativos que providenciassem apoio para estes estrangeiros. Defende o cuidado pelas viúvas e órfãos, e encoraja o rei - que na época tinha a responsabilidade de atenuar as desigualdades sociais - para se envolver no melhoramento da sociedade israelita. Esta inscrição é semelhante no seu conteúdo às Escrituras Bíblicas (Isaías 1:17; Salmo 72:3; Êxodo 23:3 e outros), mas segundo Galil não é cópia de nenhum texto bíblico.

Shalom, Israel!


Fonte: Blog Shalom Israel

O culto onde a criança não fique oculta



Uma reflexão sobre a participação
da criança no culto cristão



Por Pastror Ronan Boechat 
Igreja Metodista



I - UMA EXPERIÊNCIA QUE SE REPETE



- "Eu nunca falei pra criança!" - dizia um pastor justificando a sua dificuldade em falar para as crianças de sua Igreja.


- "Como nunca falou para as crianças se elas dominicalmente estão lá no culto?" -  alguém questiona.


- "É que eu nunca dei muita atenção pra elas! Eu ministro para os pais e adultos e eles é que têm de repassar as coisas para seus filhos. Os professores das classes infantis é que têm a tarefa de ensinar às crianças!" - tenta justificar-se.



II - A "INVISIBILIDADE" DAS CRIANÇAS NA HORA DO CULTO


Em muitas de nossas Igrejas locais, para muitos de nossos pastores(as) e liderança leiga a criança é "invisível". Todos sabemos que ela esta lá, mas não conseguimos vê-la, no sentido de sermos sensíveis e atentos para atendê-las. Geralmente nossos cultos são excludentes, pois em momento algum são preparados ou pensados para termos a participação das crianças neles. Geralmente as crianças não têm participação nenhuma no culto, exceto por vezes irem à frente para cantar uma ou duas músicas.


Mas elas dificilmente são chamadas para ler um texto bíblico, fazer uma oração, ler uma poesia, recolher as ofertas, ajudar o Ministério da Recepção no acolhimento das pessoas que chegam para o culto. As músicas do culto são sempre canções para adultos, a pregação não é feita pensando em alcançar também as crianças, etc...


E isso certamente não é má vontade dos pastores(as) e das Igrejas, mas é um comportamento que se repete há anos em nossas Igrejas, quase sempre refletindo o jeito que as crianças são tratadas em nossa sociedade ao não serem "percebidas", "levadas em conta" e "atendidas" em suas necessidades e na sua possibilidade de participar das coisas, dos processos de decisão.


O Bispo Paulo Ayres, pregando certa vez num culto distrital da mocidade metodista celebrado na década de 80 na Igreja Central de Duque de Caxias, escolheu o texto bíblico de 1 Samuel 17 onde o gigante Golias desafia os israelitas e onde é derrotado pelo jovem Davi, filho de Jessé. Falando sobre o trabalho da juventude na Igreja e em prol do Reino, lembrou que o mesmo Davi que não quis usar a armadura do rei Saul foi o mesmo que escolheu cinco pedras lisas para serem usadas na sua funda (laçada de couro ou corda para lançar pedras ou outros objetos a uma longa distância), ele destacou que embora muito jovem e sem a experiência dos treinados soldados do exército do Rei Saul e sem a experiência das pessoas mais adultas e mais vividas, Davi tinha a experiência de um jovem da sua idade, tinha a experiência de um pastor de ovelhas que tinha, digamos, seus dezessete ou dezoito anos de idade."Nossas experiências certamente são diferentes, mas todos temos alguma experiência.


Experiência que pode ser levada em conta e partilhada", disse o Bispo.


As crianças, portanto, não têm a compreensão e a experiência das pessoas adultas, mas elas têm compreensão e experiência próprias de uma criança de 4, 5, 6, 10 ou 12 anos, e essa experiência precisa ser reconhecida, valorizada e discipulada, ou seja,tornada parte da vida da Igreja através da participação da Criança. Criança que não participa não se sente parte. Criança que não aprende a participar vai crescer sem saber participar coletivamente e muito possivelmente vai ser uma pessoa que repete a exclusão das crianças do processo de participação na Igreja, na família, etc... E quem não aprende a participar (fazer junto) dificilmente será alguém que saiba trabalhar em equipe. Assim, a participação das crianças na Igreja, e particularmente no culto, é um tipo de educação onde a criança aprende a ter uma participação correta e alegre, onde a criança aprende a ter responsabilidades e prazer com o culto e com as coisas da Igreja e de Deus, onde a criança aprende muito mais sobre a relação com Deus e sobre o grande amor de Deus. Falar do grande amor de Deus e excluir a criança do culto são coisas contraditórias, incompatíveis. E lembramos, a exclusão não precisa ser a física (quando as crianças se reúnem noutra sala), mas a exclusão pela "invisibilidade" (não ser notada, não ter participação). Ela certamente não compreende nada, sente que o culto é grande e chato e vai preferir ficar brincando no pátio da Igreja, correndo pelo templo ou simplesmente desenhando ou fazendo qualquer outra atividade dentro do culto, como ficar desenhando, jogando algum joguinho eletrônico, etc...



III - O DESAFIO DE MUDAR A VISÃO, CURAR A PRÁTICA CEGA E ENXERGAR A CRIANÇA


O livro de Êxodo conta a libertação dos israelitas depois de 400 anos no Egito,quando passaram a maior parte desse tempo escravizados. No capítulo 17 os israelitas que estavam atravessando o deserto param para descansar. Há uma murmuração tremenda porque em Redifim, onde acamparam para descansar não havia um oásis. As pessoas cansadas pela longa caminhada e angustiadas pelo que faltava caminhar naquele longo deserto, sentem falta da falsa segurança do Egito, da escravidão promovida pelo Faraó que acabara de assassinar seus filhos. Também no capítulo 32 quando Moisés passa 40 dias no alto do Monte Sinai, o povo faz um bezerro de outro e novamente sente saudade da falsa segurança do Egito. A liberdade implica num duro caminho...


Manter-se realmente livre implica em oração e numa vigilância constantes. E aofalarmos aqui do culto da Igreja com a participação das crianças, estamos falando de sair dessa forma que exclui a criança para um culto que inclui a criança. É preciso mudança, coragem pra mudar, perseverança para aprender um novo jeito de ser pastor(a), de ser igreja e de celebrar nosso culto onde as crianças são incluídas.


Outro dia vi um pastor(a) pregando e tentando sinceramente falar para alcançar as crianças. Ele falava ainda numa linguagem bem rebuscada e de vez em quando ele olhava para as crianças e perguntava: "né crianças?". Noutro momento dizia: "Isso é para vocês crianças!" e procurava traduzir o que tinha tido nos últimos 5 minutos da pregação numa linguagem mais curta e compreensível às crianças. Fui parabenizá-lo. Ele ainda estava longe do que nós precisamos e do que é desejável, mas pelo menos tinha se sentido desafiado a mudar para incluir as crianças. Ele ainda não tinha "aprendido" a falar para os adultos e crianças juntos, mas ele estava se expondo, estava tentando, estava aprendendo. E esse tipo de aprendizado só acontece quando fazemos. Falar para as crianças é igual a aprender andar de bicicleta: não existe aprendizado teórico. Só se aprende enquanto pratica. Sugeri que sua pregação nesse dia quando as crianças estavam reunidas com os adultos para o culto ao Senhor que ele (o pastor) fizesse um sermão mais curto, que não se preocupasse em "contar a história do cristianismo" (tentar falar de tudo que está na Bíblia, de todas asdoutrinas, querer pregar naquele sermão tudo o que a Igreja deve aprender!), que escolhesse uma história ou uma música de crianças ou ilustrações no retro-projetor para enriquecer e/ou ilustrar a pregação e que tomasse muito cuidado para não usar palavras difíceis e falasse de modo coloquial, bem informal. O culto também deveria ser pequeno e ter maior participação das crianças. Os pais e filhos poderiam ser chamados para ajudar na hora da ministração da Ceia. Uma família de cada lado, mesmo que seja uma família de 7 pessoas para segurar a bandeja com os cálices da ceia e a patena (bandeja) com o pão. Não precisa que todos tenham bandeja nem de todos segurarem uma única bandeja. O importante é estarem ali enquanto família com adultos e crianças.



V - O MATERIAL PRODUZIDO NA OFICINA DE LITURGIA:


1 - Sobre os "modelos" de participação da criança no culto com os demais membros da Igreja e algumas questões para se avaliar e se superar:


1.a) As crianças no templo com os adultos:


A participação da criança se dá através de coreografias, utilizando na maioria dasvezes músicas de adultos, por não se divulgar e/ou trabalhar músicas infantis.


Em algumas igrejas, o culto do 5. Domingo tem ficado reservado para criança, sendo dirigido na maioria das vezes por professores e quando a criança participa éutilizada em momentos específicos como: leituras bíblicas, oração e cântico especial (coral/solo). Vale ressaltar que mesmo sendo um domingo separado para a participação da criança, ela não tem acesso a preparação da liturgia, do programa do culto. No chamado "momento do louvor", sua participação resume-se em apenas apoiar o "Ministério do louvor" em pequenos atos. Outras vezes a participação ocorre através de dramatizações e/ou em datas especiais que acabam se tornando num verdadeiro "show" do que uma celebração a Deus.


Encontramos também algumas igrejas, que estão se valendo das "crianças pródigos" (que se destaca por habilidades especiais, diferentes da maioria das outras crianças) para "ministrarem" a palavra, realizando capacitações específicas, levando-as a serem meras repetidoras de termos, posturas e outros dos adultos.


1.b) As crianças no "cultinho" ou no "culto infantil"


Constatamos que na maioria das igrejas as crianças ficam no templo até o louvor e logo após saem para participarem do "cultinho", onde são realizadas atividades como: brincadeiras, ensaios, reprodução de vídeo (evangélicos ou não). Também encontramos igrejas em que as crianças nem entram no templo, ficando excluídas do momento de congregar para prestar culto ao nosso Deus. Às vezes esquecemos que é importante a real participação da criança e acabamos dirigindo todo o culto.


1.c) A criança e a Ceia do Senhor


Em muitas igrejas a ministração da Ceia para as criança é feita separadamente, sendo ministrada pelo pastor(a) ou leigo. Em outras a participação ocorre no templo junto com os adultos desde que sejam orientadas pelos professores e familiares sobre o significado do sacramento. Em algumas situações elas não participam da Ceia por dois motivos: por não serem membros da Igreja ou simplesmente por serem impedidas e/ou não autorizadas pelo pastor(a). Também ocorre a substituição da ceia pela festa do amor e em alguns casos encontramos a utilização de apenas um dos elementos da ceia: ministra-se o pão à criança, deixando de servir o vinho (suco de uva!) às crianças. Alguns pastores(as) estipulam idade mínima para que a ceia possa ser servida.


2 - Sobre o problema com o uso de alguns termos/palavras/expressões:


2.a) O que é culto?


É a reunião para adoração a Deus e celebração da fé da comunidade, que atualiza a memória da ação salvadora de Cristo em favor do povo no passado e no presente, e onde ocorre instrução para as crianças, assim como para os adultos (Dt. 6.7).


No A.T. a instrução era passada de geração em geração conforme Deuteronômio 6.No N.T. a comunidade se reunia para o ensino dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e orações nas casas com toda a família. (At. 2:42-47)


2.b) Por que culto com crianças?


Porque "as crianças são 'agentes mirins' da Missão e, como herdeiras do Reino eparte do povo de Deus, têm o direito de serem educadas na Palavra e no Amor de Deus, de louvá-lo e cultuá-lo, de participar na celebração cúltica."


O termo 'culto infantil' tem em nossa sociedade sentido pejorativo, que diminui a


importância da participação da criança, e exclui o envolvimento do adulto no processo.


Da mesma forma, entendemos que o termo 'cultinho' é extremamente errado e não tem razão de ser utilizado.


Sugestão do grupo: a) que se estude o nome mais adequado para o culto das crianças.


1: a utilização do termo Culto com Crianças. b) que o pastor(a) possa participar e ministrar às crianças nos seus cultos; c) que haja um espaço físico adequado, material e recursos apropriados ao culto que as crianças darão ao Senhor.


2.c) A Criança.


É a pessoa que está em processo de crescimento físico, emocional, psíquico, que vai do nascimento até a puberdade. Sugere-se que, para fins de participação no culto para crianças, sejam consideradas especialmente as crianças de 4 a 11 anos. Entendemos que as crianças de 0 a 3 anos devem estar sob os cuidados dos pais.


3) A participação das crianças no culto com os demais da igreja e a importância de uma linguagem apropriada do culto com crianças.


Considerando que hoje se utiliza o culto como espaço para manifestação das múltiplas funções da Igreja, em grande parte desses momentos, a linguagem é inapropriada para atender as necessidades específicas da criança. Por isso, percebe-se a tendência de separar a criança do culto realizado no templo quando o ideal seria a reformulação da celebração cúltica a fim de que a criança pudesse sempre ser incluída neste momento da vida da Igreja. Mas, tendo em vista a dificuldade de romper com esse modelo, pensamos em algumas alternativas possíveis para implementação de uma linguagem que atenda simultaneamente a adultos e crianças da comunidade de fé.


Percebemos a necessidade da utilização de uma linguagem que exprima de forma simples e concreta a verdade do evangelho; que explore além do verbal o uso dos outros sentidos corporais; e que considere em seu conteúdo as questões infantis, tanto no nível do desejo quanto no que é necessário ser ensinado. Para isso, é preciso que além das pessoas que trabalham diretamente com as crianças; pastores e lideranças recebam orientação quanto ao uso de uma linguagem mais adequada ao universo infantil e que além da palavra, invista-se em outras formas de comunicação em que estejam presentes o uso de outros sentidos - olfato, tato, paladar e visão (linguagem multi-sensorial), que possibilite o diálogo, e contemple a dimensão racional e espiritual de seus participantes.


Trabalhando no resgate da ordem litúrgica, e pensando na criança como sujeito que integra a comunidade, faz-se necessário marcar tais momentos de forma significativa - história, símbolos, cânticos, recursos visuais, etc. - redimensionando o corpo como instrumento de adoração, confissão, louvor, edificação e dedicação." Ao tornar o culto uma expressão de fé significativa para a criança, desejamos que seja perceptível a ela o desafio de ampliar sua relação com Deus para os outrosespaços de sua vivência, provocando mudanças de atitude, reflexão, prática de fé,crescendo no corpo de Cristo que é a Igreja, e com ela.



IX - CONCLUSÃO


Ainda há muito caminho para trilharmos. Mas estamos orando e trabalhando. Com certeza a resposta do Senhor virá. Não apenas para as crianças e para as pessoas que trabalham com crianças, mas também para toda a Igreja, inclusive seus pastores e pastoras. Até lá, precisamos perseverar, orando e trabalhando, sensibilizando e não deixando que as dificuldades nos calem, nos desanimem, nos tornem acomodados e amargurados. Creio que a Obra é de Deus. Ele pelejará por nós. Pela causa da criança. Que certamente é também causa do Evangelho, causa de Deus.


Que nossas crianças possam ser aceitas e reconhecidas como chamadas pelo amor e pela graça de Deus. Que possam ser aceitas e reconhecidas na resposta de gratidão e amor que a Igreja presta com seu culto ao Senhor. Que as crianças possam ser aceitas e reconhecidas como parte da Igreja do Senhor Jesus, cidadãs do Reino e "Agentes Mirim" da Missão de Deus no sentido de salvar o mundo.


Que o Deus misericordioso seja conosco! Aleluia!


Fonte: Creio



quarta-feira, janeiro 13, 2010

“Falso” Pastor engana família e abusa de menina de dois anos


V.R. está preso na Cadeia Pública de Rondonópolis e poderá pegar de 8 a 15 anos de prisão



A delegada da Defesa da Mulher de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), Juliana Carla Buzetti, instaurou um inquérito para apurar o crime de pedofilia cometido pelo pastor evangélico, V.R, 62, contra a menina I.A.A., 2. O crime aconteceu na Vila Operária, na periferia da cidade, no fim de semana passado.Em entrevista ao MidiaNews, nesta segunda-feira (11), a delegada afirmou que V.R. foi preso em flagrante na última sexta-feira (8), após a criança contar para o pai que o pastor “mexeu” em suas partes íntimas.


De acordo com Juliana Buzetti, em depoimento, os pais da criança contaram que o pastor, que mora no Jardim Esplanada, frequentava a pastelaria onde residem. No local, começou a conversar com a menor e a chamou para ir até sua casa, dizendo que tinha netinhas, cachorro e galinhas para que pudesse brincar. Logo depois, V. pediu ao pai da criança que a deixasse ir até sua casa. Confiando no pastor, o pai autorizou.


Passados uns 20 minutos, ela retornou para sua casa e disse ao pai: “Ele (pastor) mexeu na minha xereca”. Ao verificar o órgão genital da criança, os pais perceberam um vermelhidão. Logo depois, chamaram a polícia, que efetuou a prisão. Na delegacia, o evangélico negou o crime.


A delegada ouviu os pais da criança e ainda a menor, que relatou todo o fato. Logo depois, ela solicitou a realização de exame de corpo de delito, que comprovou o ato sexual. Sendo assim, o pastor foi autuado por crime de estupro vulnerável, podendo pegar de 8 a 15 anos de prisão.


Ele está preso na Cadeia Pública de Rondonópolis. O inquérito policial deverá ser concluído em 10 dias.

Fonte: Portal Padom
 
Do Blog: Vejam só, alguém que se diz pastor, está usando deste título para aprontar das suas. Revoltante! Não só por se passar por pastor mas pela infelicidade de abusar bestialmente uma criança. Esse homem não deve ser normal e se for deve se arrepender e buscar o perdão de Deus, mas, ainda assim, deve pagar pelo seu crime diante da sociedade. O trauma que causará à crianaça é irreparável.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Vale tudo para atrair mais fiéis



Um padre teve a idéia de abençoar a laptops, telefones celulares e BlackBerries durante missa na igreja de St. Lawrence Jewry, templo do século XVII que fica no coração financeiro de Londres, a capital inglesa.
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David Parrott explica que a razão é  uma tentativa de atrair mais pessoas à sua igreja.
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As pessoas que visitam a igreja pode colocar os seus aparelhos eletrônicos em um altar, ou erguê-los onde estiver sentado. Em seguida, o padre impetra a benção sobre eles.
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"A graça de Deus pode atingir todos de muitas formas. A tecnologia é nossa ferramenta diária de trabalho, e a tecnologia deve ser abençoada", explicou o reverendo, como publicou a reportagem do jornal The Sun.

O vigário, no entanto, adverte que os aparelhos precisam precisam ficar "em silêncio" durante a missa.

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Comento: Não há limites para a credulidade das pessoas. O crédulo crer facilmente por simplicidade ou por ignorância. Não sei o que é pior. Mas, nesses tempos de frieza e indiferença espirutal, explica-se o porquê das pessoas em tudo acreditar - o desejo de sua alma encontrar-se com Deus. A sede de salvação é evidente nesta hora. Porquê então não se prega o genuíno evangelho apelando para o povo vir a Jesus, em vez de abençoar objetos descartáveis, pois essa benção de araque só ficará abstratamente até um celular molhar ou quebrar; os laptops contrairem um vírus e contaminar o sistema operacional. Admito que o reverendo David é um tanto criativo e faz jus à batina que veste pois como bom romanense prima por buscar o intermediário ou secundário, nunca o mediador; como bom católico palmilha pelas veredas da criatura, não do criador. Parrot deveria, sim, e se pudesse, abençoar esses pobres que estão levantando as mãos, com as ricas bençaos de Deus ministrando-lhes a palavra do Senhor para, arrependidos, crerem no suficiente Salvador de suas vidas - Jesus. Na realidade, isto é um frio retrato da vida espiritual dessa instituição, que, apesar de rogar para si, detentora da salvação do homem, deixa de lado àquele que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo que virá sobre esta terra - O Espírito Santo de Deus. 



segunda-feira, janeiro 11, 2010

Os mercadores da música gospel


Por Renato Vargens


Robson Fernandes relata uma triste experiência que teve ao tentar marcar um evento com uma cantora gospel famosa aqual reproduzo abaixo:


"Durante essa semana tivemos a oportunidade de entrarmos em contato com determinada agência de promoções e eventos para sabermos as condições necessárias para se realizar um evento com certa “cantora” gospel e sua banda. É necessário obtermos essas informações para que possamos estar a par da real e atual situação no denominado “mundo gospel”, que encontra-se recheado de estrelismos e fanatismos, abusos e concessões, descaracterização do evangelho genuinamente bíblico e aceitação de modismos. A comentada “cantora” apresenta entre as muitas exigências para se “louvar a Deus” em um evento evangélico, um carro novo com ar condicionado exclusivo para ela e seu marido, com motorista particular. Exige, ainda, passagem aérea para 14 pessoas unicamente pela empresa TAM. Exige, ainda, duas vans: uma com 16 lugares para o transporte de sua equipe e outra para os equipamentos. Exige, ainda, que a hospedagem seja realizada em um hotel com categoria máxima, e um quarto diferenciado para a “cantora” e seu marido. Exige, ainda, que não fará refeições no hotel, mas em um restaurante que disponibilize o seu café da manhã, almoço, jantar e lanche da tarde. Exige, ainda, que sejam utilizados o equipamento de show e mapa de palco de acordo com o que a “cantora” estipular. Como se todas essas exigências não bastassem, a cantora cobra pela “apresentação” o valor de R$ 25.000,00. Isso mesmo, vinte e cinco mil reais por cerca de uma hora a uma hora e meia de “show”. E mais, exige que nenhuma gravação em áudio, vídeo ou qualquer outro meio seja realizado, seja parcial ou integral do seu “show”. Agora, eu me pego a pensar: onde está Jesus nessa história toda? Jesus nos dá a salvação como um presente, mas uma cantora cobra R$ 25.000,00 para dar uma hora de música.


Pois é, o número de cantores evangélicos cobrando nababescos cachês é um verdadeiro absurdo! Infelizmente essa coisa chamada gospel virou febre neste tupiniquim país! A conseqüência disso é que em nome da espiritualidade a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Em nome de Deus, a música e a adoração, passaram a ser vendidas como um produto qualquer em nossos templos. Cantores, cantoras em nome do ministério, estipulam valores altíssimos, para adorar aquele que é digno de todo louvor.


Isso me faz lembrar do episódio em que Jesus entra no templo com azorrague nas mãos derramando o dinheiro dos cambistas no chão. “E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas, e disse aos que vendiam as pombas: tirai daqui estas coisas, não façais da casa de meu Pai casa de negócio." Jo 2:14-16


No texto em questão a Bíblia nos mostra um Jesus indignado, isto porque, os valores da casa de Deus estavam absolutamente deteriorados. Vendia-se tudo que se era possível para o sacrifício. Na verdade eles estavam muito mais preocupados com o lucro do que com o sacrifício em si. Repare que Jesus repreendeu os que vendiam as pombas (vs 16), isto se deve ao fato das pombas ser geralmente oferecidas como sacrifício pelos mais pobres. Jesus aqui combate também a espoliação dos menos favorecidos pela sociedade. Sim, combate o enriquecimento de alguns em detrimento da religiosidade de outros. O Interessante é que ele joga o dinheiro no chão. Isto nos leva a entender de que o lugar que dinheiro deve estar é bem longe da cabeça e do coração. Dinheiro tem que estar no chão! Debaixo dos nossos pés, submetido inteiramente a Deus.


Caro leitor, por favor, pare, pense e responda: Qual a diferença dos chamados artistas gospel para os artistas seculares? Ambos não cobram cachês? Qual a diferença das músicas cantadas? Ambas não são para entretenimento do ouvinte? Qual a diferença entre seus fãs clubes? Ambos não adoram seus ídolos? E quanto as suas canções? Não são ambas antropocêntricas? Ora, vamos combinar uma coisa? Esta historia de artista gospel é uma verdadeira vergonha. Afirmar que seus shows fazem parte de um ministério cristão é no mínimo afrontar o conceito bíblico de serviço.


Isto posto, repudio veementemente os que em nome Deus se locupletam da fé publica cobrando valores imorais por seus shows e apresentações.


"Ao contrário de muitos, não negociamos a Palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus." (II Coríntios 2. 17)


Fonte: Blog do Renato Vargens
O autor é Pastor, conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo. Diretor da Scrittura produções, colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes, Pastor senior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Por que razão a Bíblia Dake está causando confusão?

Desde o lançamento da Bíblia Dake pela CPAD tenho lido várias opiniões contrárias e a favor. No entanto, o parecer do Pastor Paulo Romeiro demonstra ser o mais equilibrado.
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Parecer do Pr. Paulo Romeiro sobre a Bíblia Dake
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Muitas pessoas nos perguntam, freqüentemente, sobre uma Bíblia controvertida chamada Bíblia Dake, publicada em 2009 pela CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), em parceria com a Editora Atos. Assim, creio que as informações mais confiáveis, em português, sobre essa Bíblia de Estudos e Referências podem ser encontradas num livro publicado pela própria CPAD, como segue abaixo:
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Hank Hanegraaff. Cristianismo em Crise. Rio de Janeiro. CPAD. 2006.
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As citações a seguir sobre a Bíblia Dake foram retiradas deste livro conforme indicam as páginas onde elas aparecem.
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Página 128
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“Devemos observar, nessa conjuntura, que o livro de Gênesis nunca retrata o homem como alguma espécie de soberano autônomo, e, sim, como um mordomo encarregado de cuidar da criação de Deus. A delegação, tal como a entendemos em nossa cultura, deixa inequivocamente claro que apesar de Deus ter conferido à humanidade um domínio relativo sobre a criação terrestre (cf. Gn 1.26.28), os seres humanos continuam sendo meros mortais, responsáveis pelo cuidado de tudo quanto Deus lhes confiou.
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Mas os mestres da Fé substituem o ponto de vista bíblico do domínio, onde o homem assume a posição de autoridade delegada, pelo conceito antibíblico de deificação. Benny Hinn torna-se particularmente absurdo nesse aspecto, chegando a assumir ares de especialista quanto ao sentido hebraico da palavra domínio. De acordo com Hinn:
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Adão era um superser quando Deus o criou. Não sei se as pessoas sabem, mas ele foi o primeiro super-homem que realmente viveu. Em primeiro lugar, as Escrituras declaram nitidamente que ele deveria ter domínio sobre as aves do ar, sobre os peixes do mar – o que significa que costumava voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas fazem? A palavra “domínio”, no hebraico, declara nitidamente que se você tem domínio sobre um sujeito, pode fazer tudo que ele faz. Em outras palavras, se esse sujeito fizer algo que você não pode fazer, então você não terá domínio sobre ele. E estenderei essa prova ainda mais além. Adão não somente voava, mas alcançava o espaço. Bastava-lhe um pensamento para chegar à lua.
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Página 278:
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Finis Dake, que exerceu profunda influência sobre muitos curandeiros da Fé, chegou mesmo a dizer:
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Germes patogênicos, que são rigorosamente aliados da obra dos demônios... são, na realidade, agentes materiais de Satanás, que corrompem os corpos de suas vítimas. Nenhum remédio já foi encontrado que possa curar as enfermidades fora do sangue de Jesus Cristo. Nenhuma droga pode curar uma única enfermidade. Qualquer médico honesto admitirá que não há poder curativo nos medicamentos.
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Tão Fácil Quanto 1-2-3
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É tudo tão fácil como um, dois, três. Primeiro, se você está enfermo, a falta é toda sua. Segundo, a solução não é algum medicamento. Até mesmo mestres da Fé mais circunspectos do que Finis Dake continuam dizendo, basicamente, a mesma coisa: “Os medicamentos não são o que Deus tem de melhor ou de mais alto. Use sua fé e não precisará de medicação”, afirma Frederick Price. E acrescenta: “Os médicos estão combatendo os mesmos inimigos que nós; a única diferença é que eles estão usando palitos de dentes e nós bombas atômicas!”. Em terceiro lugar, se você acha que não tem fé suficiente, Deus levantou uma classe especial de curandeiros da Fé, ungidos, que podem fazer o trabalho por você.
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Páginas 326-327:
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1. Bíblias de Estudo
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Existem no mercado, hoje em dia, algumas excelentes Bíblias de estudo, incluindo a Student Bible, a NIV Study Bible e The International Inductive Study Bible. (Em português temos, entre outras, A Bíblia Explicada, Bíblia de Estudo Vida Nova, a Bíblia com anotações de Scofield e a recém-lançada Bíblia Pentecostal). Também existem algumas Bíblias de estudo de qualidade questionável, que não recomendamos como a Word Study Bible: Kenneth Copeland Reference Edition Bible e a Dake’s Annotated Reference Bible
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Talvez a pior coletânea de falsos ensinos seja a popular Dake’s Annotated Reference Bible. “Deus... vai dum lugar para outro num corpo com o de todas as outras pessoas”, diz Dake. Ainda sobre Deus, Dake afirma que Ele é apenas um “ser de tamanho ordinário. Ele usa roupas... come... descansa... habita numa mansão, numa cidade localizada num planeta material chamado Céu”.

Logo na primeira página do Novo Testamento, Dake escreveu que Jesus “tornou-se Cristo, ou seja, o ‘Ungido’, 30 anos depois de ter nascido de Maria”. Ora, qualquer pessoa que tenha cantado ou ouvido algum hino de Natal com fundamento bíblico está familiarizada com o trecho de Lucas 2.11, que diz: “Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
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Página 347:
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O Credo Atanasiano, largamente usado por toda a Igreja, é um dos credos clássicos do cristianismo. Costuma se dizer que nenhuma outra declaração da Igreja primitiva estabelece, tão incisivamente, e com tanta claridade, a profunda teologia implícita na afirmação bíblica de que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo. Seu propósito primário – juntamente com o dos outros credos universalmente aceitos – era refutar as heresias que tinham surgido na Igreja. Uma das funções óbvias do Credo Atanasiano era contrabalançar visões desviadas sobre a Trindade, como por exemplo o triteísmo. O Credo Atanasiano é especialmente significativo em face do fato que os ensinos do triteísmo, anunciados pelos hereges da Igreja medieval, têm vindo novamente à superfície nos ensinos de pessoas como Benny Hinn e em publicações como a Bíblia Anotada de Dake.
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BREVE HISTÓRICO DE FINIS J. DAKE
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O pesquisador Les Brown relata alguns fatos importantes sobre Dake:
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Finis Jennings Dake nasceu em 1902 e morreu em 1987. Seu filho Finis Junior diz que levou sete anos de constante trabalho para completar as 35 mil notas incluídas na Bíblia de 1.400 páginas. É uma teologia sistemática virtual e uma compilação dos pontos de vista e doutrinas de Dake. Dake foi ordenado pela Assembléia de Deus do Texas. Por um tempo, ele fez trabalhos evangelísticos em Oklahoma. Mais tarde, mudou-se para Zion, no Estado de Illinois, onde as coisas se complicaram depois de um escândalo que envolveu uma garota de 16 anos de idade.
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O jornal Daily Tribune (Tribuna Diária) de Chicago de 27 de maio de 1936, informou que “Uma acusação formal retornada em fevereiro passado em Milwaukee, alega que no dia 23 de abril de 1935, Dake levou Emma Barelli, de 16 anos de idade, de Kenosha, de sua cidade natal para o Leste de St. Louis, com propósitos imorais” (p. 1). No dia seguinte o jornal informou que Dake deu entrada em hotéis de Waukegan, Bloomington e Leste de St. Louis com a garota sob o nome de Christian Anderson e esposa. Dake, segundo os investigadores do governo, disse que pegou a menina que estava pedindo carona na estrada e ela insistiu para que a levasse até East St. Louis, onde ele daria palestras bíblicas nas comunidades locais. Dake negou que qualquer ato imoral tivesse acontecido, dizendo: “Eu a levei até lá... mas, não houve qualquer imoralidade. Eu queria arranjar um trabalho para ela” (Jornal Chicago Daily Tribune, 28 de maio de 1936, p. 17).
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Quando Dake foi levado a julgamento em fevereiro de 1937, ele se entregou à misericórdia do tribunal ao declarar-se culpado da acusação de violar a lei Mann Act (uma lei americana de 1910 que proíbe transportar menores de 18 anos de idade além das fronteiras estaduais para atividades sexuais). Ele foi sentenciado a seis meses de reclusão na Casa de Correções de Milwaukee. Dake admitiu ter trocado caricias com a garota, mas, novamente, negou que quaisquer relações impróprias tivessem ocorrido entre ele e ela. O jornal News-Sun de Waukegan informou: “Se tivesse sido declarado culpado por um processo de júri, o reverendo Dake teria sido condenado a uma sentença máxima de 10 anos numa prisão federal e uma multa de 10 mil dólares” (10/02/1937). Dake chamou a sentença de prisão de “férias” e disse que usaria o tempo de prisão para pregar aos presos e dedicar o tempo para escrever um comentário sobre a Bíblia.
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As Assembléias de Deus cortaram seus relacionamentos com Dake e ele mais tarde uniu-se a Igreja de Deus em Cleveland, Tennessee. Nunca ficou claro como a sua união com a Igreja de Deus terminou, mas Dake, eventualmente, tornou-se independente de qualquer igreja (www.learntheology.com/problems_dake_bible.html. Acessado em 28/12/2009).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Sempre que tenho oportunidade, em congressos acadêmicos ou nas conferências em geral, falo dos avanços que a CPAD tem feito na área editorial. Sinto-me honrado de ter um livro publicado por esta instituição e de colaborar com artigos quando solicitado. Meu desejo é que a CPAD continue sendo para o mundo pentecostal (que é grande), um exemplo de ética cristã e equilíbrio doutrinário na produção de literatura cristã. Infelizmente, a Bíblia Dake, que eu conheço e leio, para fins de pesquisas, desde 1980, não ajuda neste propósito. Apesar de toda a filtragem feita no processo de tradução, causou-me surpresa a CPAD publicá-la. Entretanto, quero ajudar no que for preciso para que a CPAD continue sendo um porto seguro no campo da literatura
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Bibliografia:
Benny Hinn, programa “Praise the Lord” pela TBN (26 de setembro de 1991). Hinn parece ter derivado essa idéia de Finis J. Dake. Dake’s Annotated Reference Bible (Lawrenceville, GA: Dake Bible Sales, 19663), Velho Testamento 1, coluna 4 (nota sobre Gn 1.26), 619, col. 1, nota 2; e Dake, God’s Plan for Man (Lawrenceville, GA: Dake Bible Sales, 1977 [original de 1949], 35. Esta nota do capítulo 9 do livro Cristianismo em Crise encontra-se na p. 437 como nota 34.
Finis J. Dake, God´s Plan for Man (O plano de Deus para o homem). (Lawrenceville, GA: Dake Bible Sales, 1977 [original de 1949], 241. Esta nota do capítulo 22 do livro Cristianismo em Crise aparece na p. 461 como nota 4.
Frederick K. C. Price. Faith Foolishness, or Presumption? (Tulsa, OK: Harrison House, 1979), 88, 94. Veja nota 5 da p. 461 do livro Cristianismo em Crise.
Frederick K. C. Price. Is Healing for All? (Tulsa, OK: Harrison House, 1976), 113, ênfase no original. Veja a nota 6 da p. 461 do livro Cristianismo em Crise.
Finis J. Dake, editor, Dake’s Annotated Reference Bible (Lawrenceville, GA: Dake Bible Sales, 1963), NT PP. 96, coluna 1, e 97, colunas 1-2, ênfase no original; AT pp. 388, coluna 1b, e 467 coluna 1f. Veja a nota 6 do capítulo 26
na p. 465 do livro Cristianismo em Crise.
Id. IBID., NT, p. 1, coluna 1. Veja a nota 7 do capítulo 26 na p. 465 do livro Cristianismo em Crise.

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Fonte: Blog Point Rhema
Meu comentário: Há de se tomar todo cuidado daqui para frente. Primeiro uma grande contradiçao. A CPAD publicar esta obra sendo que numa obra anterior(Cristianismo em Crise), censura a Bíblia Dake; Dois precedentes perigosos: a publicação do Antigo Testamento Interpretado, de autoria de R. N. Champlin, que também contém heresias; e, agora, o lançamento da Bíblia Dake. O que virá depois? Será que poderíamos responder a indagação que fez Tiago em 3.11: "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?"

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Deus não dá sua glória a ninguém


Por Pr. Ramos

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, para garantir um révellion com sucesso na virada para 2010 em Copacabana, contratou os serviços da Fundacao Cacique Cobra Coral para impedir que os céus derramassem suas chuvas afim de não estragar a festa dos cariocas.

A edição Online do jornal O Dia de 29 de dezembro de 2009, às 15h27, publicou a euforia do governo e do pessoal organizador da festa. Leia um trecho abaixo.

"Temos um grande trabalho e uma grande expectativa para o Réveillon", contou Scott Givens, organizador da queima de fogos. Apesar da previsão de chuva, o secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, não está preocupado. Estamos criando um show para ser mostrado em qualquer TV do mundo. Agora, é esperar que Deus nos ajude com o tempo. Mas, faça chuva ou sol, nós vamos comemorar", diz. O secretário, no entanto, revelou que conta com uma ajudinha especial para garantir o bom tempo. Segundo ele, a Fundação Cacique Cobra Coral já está trabalhando para desviar as nuvens de Copacabana. Antonio Pedro contou que a médium Adelaide Scritori já está em Buenos Aires, na Argentina, desviando as nuvens.".

Vou analizar o texto acima no final. Agora, quem é essa Fundação Cacique Cobra Coral? Fomos ao site da mesma e lá, na página "QUEM SOMOS", está registrado a razão de sua existência:

A Fundação Cacique Cobra Coral foi criada para intervir nos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza. Fundada por Ângelo Scritori e tendo a frente sua filha Adelaide Scritori também médium que incorpora o espírito e mentor Cacique Cobra Coral que também já teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln. Ângelo Scritori, morreu aos 104 anos, no ano de 2002.

Adelaide Scritori nasceu acompanhada de uma profecia.

História
Uma certa noite ao norte do Paraná, geava fortemente sobre o sítio da família, momento em que sua mãe entrou em trabalho de parto. Tão forte a geada que toda a plantação de café da pequena propriedade foi perdida. Ângelo Scritori afirma que naquela noite a profecia havia acontecido, o espírito do Padre Cícero (1844-1934) se manifestou, como costumava acontecer, por meio dele. Avisou, daquela feita, que a mais nova integrante da família teria poderes para se comunicar com outro espírito, um ente poderoso o suficiente para alterar fenômenos naturais.

Sete anos depois, já menina, Adelaide lembra ter recebido pela primeira vez, no centro espírita freqüentado pelos Scritori, as mensagens enviadas pelo Cacique Cobra Coral. Espírito que já teria sido Galileu Galilei e Abraham Lincoln. Anos depois Ângelo Scritori criou a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) que logo passou a ter Adelaide Scritori à frente da Fundação. Com o passar dos anos os feitos tomaram tamanha proporção que a Fundação ganhou seguidores e colaboradores pelo mundo inteiro.

Nossa missão: Minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza.

Fundação Cacique Cobra Coral

Adelaide Scritori Presidente da Fundação Cacique Cobra Coral

Voltamos. Devo dizer que minha análise diz respeito à minha crença na Bíblia e no Deus da Bíblia. Não estou me insurgindo nem desqualificando a Fundação muito menos seus membros, diretores e a liderança, a quem devo respeito, mas à sua atividade, que é questionável.

O ano novo iniciou e com ele uma avalanche de deslizamentos, destruições, alagamentos e mortes. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e especificamente o município de Angra dos Reis, incluindo ai a Ilha Grande, essas duas últimas, foram os locais mais castigados pelas torrentes chuvas.

Hoje, 5 de Janeiro, já foram encontradas 52 pessoas mortas em decorrência da catástrofe. Há muitos desabrigados.



Também hoje, os jornais estampam que no Rio Grande do Sul cerca de 100 metros da estrutura da ponte sobre o Rio Jacuí, que liga as cidades de Restinga Seca e Agudo, desabou e foi levada pela correnteza das águas.

Até a hora que escrevo este post haviam pelo menos 12 pessoas desaparecidas.



Minhas perguntas são:

1) Onde estava o prognosticador que não interviu para impedir as chuvas, que causaram a tragédia sobre as áreas atingidas?

2) Porque o prognosticador não avisou aos moradores das áreas dos deslizamentos sobre a tragédia? Não sabia que iria iria acontecer mortes?

3) Porque o prognosticador não prestou serviço ao Governador Sérgio Cabral, assessorando este no sentido de revelar a catástrofe em razão da autorização dada pelo próprio Governador para construir na área do deslizamento na cidade de Angra dos Reis?

A resposta podem ser simples, mas é preciso dizer a verdae.

Ninguém pode impedir ou forçar a ação das forças da natureza(como ventos, furacões, tempestades, chuvas) se manifestarem quem não seja Àquele que as criou - Deus.

Como um espírito, incorporado num corpo, que não seja o Espírito Santo de Deus pode prever alguma coisa e dar certo?

Ainda que alguém possa incorporar um espírito e afirmar que esse veio de alguém muito inteligente e sábio que permeou esta vida, como Galileu Galilei e Abraham Lincoln, isso não respalda tal espírito e nem a revelação que ele traz como verdadeira.

A Bíblia declara com todas as letras:


"Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus". (1Co 2.11)

O homem, bem como o seu espírito, não sabe nada além de um palmo à sua frente. Ao contrário, o Espírito Santo de Deus, este sim, conhece todas as coisas e é o unico que pode revelar as coisas de Deus porque Ele também é Deus.
"Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus". (1 Co 2.10)

Não há como adicionar qualquer coisa entre estes dois versículos. Eles, por si só,falam o que os mortais precisam saber acerca do oculto, do desconhecido.

Sobre os prognosticadores que teimam em fazer seus prognósticos baseado em incorporações, serão confundidos. A prova mais evidente é o que está acontecendo nestes dia inicias de 2010. As previsões, ou melhor, tentativas de impedir que as chuvas caissem foi um tiro dado pela culatra. As chuvas não se deixaram dominar e vieram com toda a fúria sobre os habitantes onde ocorreram as tragédias.

De Deus não se zomba, o que o homem semeia isso ele colhe. Qual é o mortal que nascido da carne tem o poder para interferir em leis que já foram previamente estabelecidas por Deus? Ninguém.

O homem soberbo tem na sua presunção a escada que o leva ao delírio. Enquanto a criatura procurar soluções para os seus problemas através daquilo que não conhece, Deus a permite enganar e ser enganada.

O texto santo declara que fazer tal coisa é abominação ao SENHOR. Em outras palavras, Deus não delegou essa responsabilidade para a esfera humana, ainda que patrocinada por incorporações. O texto a seguir fala mais sobre o que expomos.

"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR".
(Dt 18.10-12)

Se realmente a Fundação Cacique Cobra Coral tivesse o poder que demonstra possuir, as últimas chuvas jamais cairiam e a tragédia seria evitada. Como Deus não divide sua glória com ninguém, muitos menos quem por Ele não está autorizado, era de se supor que a entrada de 2010 seria com o chão molhado.

Deus não mudou e jamais mudará. Ele é soberano sobre todas as coisas. Faz tudo que lhe apraz. O dilúvio nos tempos de Noé veio por sua vontade e a seca nos tempos de Elias não foi diferente. A terra deixou de receber água por tres anos e meio. Tudo isso foi permitido para um propósito. Que propósito? O de mostrar o seu poder e o seu nome ser exaltado entre as nações.

O propósito que os organizadores da queima de fogos tinham em mente não tinha nada a ver com Deus. Reescrevo abaixo o que disse o Secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello:

"...Estamos criando um show para ser mostrado em qualquer TV do mundo. Agora, é esperar que Deus nos ajude com o tempo. Mas, faça chuva ou sol, nós vamos comemorar", diz..."

Não precisamos ser radical. Embora nunca tenha participado, vendo apenas trechos pela TV, o espetáculo da queima de fogos na passagem de ano em Copacabana, é um espetáculo muito bonito. Parece elevar o ânimo das pessoas a acreditar que o ano que entra será ditoso, trazendo uma boa expectativa. Nada de errado nisso.

Mas por favor! Criar este espetáculo, realizar um show e esperar que Deus ajude com o tempo, é esperar muito. O que o criador tem a ver com esta coisa toda? Tratam-no como se fosse um gari,(não confundir com a insensatez do Boris) que após o espetáculo é importante para a limpeza do local, mas logo é esquecido.

Para quem vai a honra e aglória de todo este espetáculo? Certamente que para Deus não é, e, Ele, nem quer.

Mais um pouco do que disse o secretário Antonio Pedro:

"O secretário, no entanto, revelou que conta com uma ajudinha especial para garantir o bom tempo. Segundo ele, a Fundação Cacique Cobra Coral já está trabalhando para desviar as nuvens de Copacabana. Antonio Pedro contou que a médium Adelaide Scritori já está em Buenos Aires, na Argentina, desviando as nuvens".

Ora, essa é de matar. O responsável pela pasta do turismo no Rio revela que tinha uma "ajudinha especial". Para quem? Para Deus? Para eles, no show? Que confusão é essa. Esperar em Deus e ao mesmo tempo contar com uma ajudinha de uma fundação. Por acaso Deus se mostra incapaz e impotente no seu poder para precisar ajuda de alguém, ainda mais de um espírito, sendo Ele o criador dos espíritos.

Isto é um retrato do vazio que inunde o coração do homem quem não conhece a Deus.

O prefeito Eduardo Paes bem como o secretário Antonio Pedro devem se arrepender dessas atitudes e procurar conhecer Àquele que os permitiu ascender à prefeitura do Rio de Janeiro. Mais! Entregar suas vidas a Cristo, o Salvador da alma humana.

Para terminar, coloco um texto do livro de Jó que bem descreve o controle de Deus sobre a todas as coisas, inclusive a natureza:

Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele?

Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou, quem lhe dirá: Tu cometeste maldade?

Lembra-te de engrandecer a sua obra, que os homens contemplam.

Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.

Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.

Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva,

A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.

Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda?


Eis que estende sobre elas a sua luz, e encobre as profundezas do mar.

Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.

Com as nuvens encobre a luz, e ordena não brilhar, interpondo a nuvem.

Sobre isto também treme o meu coração, e salta do seu lugar.

Atentamente ouvi a indignação da sua voz, e o sonido que sai da sua boca.

Ele o envia por debaixo de todos os céus, e a sua luz até aos confins da terra.
Depois disto ruge uma voz; ele troveja com a sua voz majestosa; e ele não os detém quando a sua voz é ouvida.

Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não podemos compreender.

Porque à neve diz: Cai sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva.

Ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.

E as feras entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.

Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio.

Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam.

Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz.

Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.

Seja que por vara, ou para a sua terra, ou por misericórdia as faz vir.

Jó 32.22-37.13