sábado, novembro 07, 2015

O que algumas igrejas evangélicas tem a ver com o budismo em crise no Japão?

  





A maior religião do Japão está crise. Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morreram em 2014 no Japão, um recorde pós-guerra. Em vista disso, os japonese começaram a procurar alternativas mais baratas para enterrar os mortos e, hoje, cerimônias não religiosas que dispensam rituais elaborados do budismo representam mais de um quarto dos funerais em Tóquio. 

Há séculos o budismo tem sido a religião preferida para a realização de funerais e assistência espiritual à família dos mortos. No ritual, depois da cremação, os membros da famÍlia usam pauzinhos para pegar os ossos carbonizados de seus entes queridos em uma bandeja para colocá-los, em seguida, em uma urna. Um monge murmura cânticos e dá um nome póstumo ao defunto. Essa cerimônia é uma das mais caras do mundo, com o custo em média de ¥3 milhões, aproximadamente 24,700 dolares.

Hidenori Ukai, um escritor japonês, detecta a razão desta crise em seu novo livro sobre a crise do budismo no Japão. Denuncia ele que alguns dos 77 mil templos budistas no Japão instalam bares, produzem eventos de moda e fazem funerais de animais de estimação, num esforço desesperado para atrair mais adeptos. Contudo, centenas de templos estão fechando todos os anos. Segundo o autor, em 2040, 40% dos templos terão desaparecido.


“Igrejas evangélicas budistas”

Pelo lado de cá, ou seja, o lado ocidental, a coisa está mais ou menos parecida. Não se sabe ao certo quem imitou quem.

As redes sociais e o Youtube estão cheio de vÍdeos onde mostram igrejas usando as mesmas “estrategias” que o budismo faz para atrair e enganar adeptos.

Enquanto que lá os templos ja administram bares e suas conveniências, eventos de modas e afins, pelas bandas de cá usa-se o engano da prosperidade material para atrair os sedentos por riquezas, fato tÍpico de religião sem Cristo.

Lá no oriente um funeral é carÍssimo. O apreço pelo sentimento religioso e rebaixado a zero. Mas o preço para manter as tradicoes religiosas é very expensive. Os japoneses precisam desembolsar uma grana de respeito para queimar o corpo de quem partiu.

Por aqui no ocidente a coisa e um pouco mais cheap. Mas se paga para obter a “bencao”. Vejam só, vende-se de tudo. “Água ungida”, “vassoura ungida, “toque no pé(com xulé) ungido”(isto vale uma oferta), “martelinho ungido”, “pá de pedreiro ungida”, “tela ungida”, “chapéu ungido” e tantas outras bugigangas unxidas,(assim mesmo).

Mas, um fenômeno estranho ocorre nesta relação marqueteira do ocidente com o oriente, e que nos deixa a perguntar qual seria a razão.

Enquanto que lá os templos estão desaparecendo em meio a uma indiferença crescente e que a religião não é mais uma crença disseminada entre os japoneses e com isso o budismo diminui em seus seguidores, aqui pelo pelo lado oriental as “igrejas evangélicas budistas” estão abarrotadas de pessoas. Seus templos não comportam um servico ao dia. É preciso estarem abertos durante a semana para atender a demanda. São dessas igrejas os maiores templos dentre todas as denominações.

Conclusão: Se no Japão os motivos extra-religião não despertam seguidores para o budismo, no ocidente o efeito e contrário. Os aditivos exta-bÍblia e exta-religião entusiasmam e convencem milhares de adeptos. Porquê? Seria questão de QI?

Durma-se com um barulho deste.


O que vocês acham? Comentem.


Fonte de onde se originou este artigo: The Economist

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