A maior religião
do Japão está crise. Aproximadamente 1,3 milhão
de pessoas morreram em 2014 no Japão, um recorde pós-guerra. Em vista disso, os
japonese começaram a procurar alternativas mais baratas para enterrar os mortos
e, hoje, cerimônias não religiosas que dispensam rituais elaborados do budismo
representam mais de um quarto dos funerais em Tóquio.
Há séculos o budismo tem sido a religião preferida para a realização de
funerais e assistência espiritual à família dos mortos. No ritual, depois da cremação,
os membros da famÍlia usam pauzinhos para pegar os ossos carbonizados de seus entes
queridos em uma bandeja para colocá-los, em seguida, em uma urna. Um monge
murmura cânticos e dá um nome póstumo ao defunto. Essa cerimônia é uma das mais
caras do mundo, com o custo em média de ¥3 milhões, aproximadamente 24,700
dolares.
Hidenori Ukai, um escritor japonês, detecta a razão
desta crise em seu novo livro sobre a crise do budismo no Japão. Denuncia ele que
alguns dos 77 mil templos budistas no Japão instalam
bares, produzem eventos de moda e fazem funerais de animais de estimação, num
esforço desesperado para atrair mais adeptos. Contudo, centenas de templos
estão fechando todos os anos. Segundo o autor, em 2040, 40% dos templos terão
desaparecido.
“Igrejas evangélicas
budistas”
Pelo lado de cá, ou seja, o lado
ocidental, a coisa está mais ou menos parecida. Não se sabe ao certo quem
imitou quem.
As redes sociais e o Youtube estão
cheio de vÍdeos onde mostram igrejas usando as mesmas “estrategias” que o
budismo faz para atrair e enganar adeptos.
Enquanto que lá os templos ja
administram bares e suas conveniências, eventos de modas e afins, pelas bandas
de cá usa-se o engano da prosperidade material para atrair os sedentos por riquezas,
fato tÍpico de religião sem Cristo.
Lá no oriente um funeral é carÍssimo.
O apreço pelo sentimento religioso e rebaixado a zero. Mas o preço para manter
as tradicoes religiosas é very expensive. Os japoneses precisam desembolsar uma grana de
respeito para queimar o corpo de quem partiu.
Por aqui no ocidente a coisa e um pouco
mais cheap. Mas se paga para obter a “bencao”.
Vejam só, vende-se de tudo. “Água ungida”, “vassoura ungida, “toque no pé(com
xulé) ungido”(isto vale uma oferta), “martelinho ungido”, “pá de pedreiro
ungida”, “tela ungida”, “chapéu ungido” e tantas outras bugigangas unxidas,(assim
mesmo).
Mas, um fenômeno estranho ocorre
nesta relação marqueteira do ocidente com o oriente, e que nos deixa a perguntar
qual seria a razão.
Enquanto que lá os templos estão
desaparecendo em meio a uma indiferença crescente e que a religião não é mais
uma crença disseminada entre os japoneses e com isso o budismo diminui em seus
seguidores, aqui pelo pelo lado oriental as “igrejas evangélicas budistas” estão
abarrotadas de pessoas. Seus templos não comportam um servico ao dia. É preciso
estarem abertos durante a semana para atender a demanda. São dessas igrejas os maiores
templos dentre todas as denominações.
Conclusão: Se no Japão os motivos extra-religião
não despertam seguidores para o budismo, no ocidente o efeito e contrário. Os aditivos
exta-bÍblia e exta-religião entusiasmam e convencem milhares de adeptos. Porquê?
Seria questão de QI?
Durma-se com um barulho deste.
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