quinta-feira, novembro 19, 2015

Não é Estado, não é Islâmico, é uma organização criminosa



Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como escravas

Para quem ainda não entendeu, uma frase atribuída ao ex-presidente venezuelano Carlos Andréz Péres pode bem sintetizar o que é o Estado Islâmico (ISIS): “Nem uma coisa nem outra, mas muito pelo contrário”. Nestes termos, década de 1970, Péres respondeu à consulta de reportagens sobre se o regime de seu governo na economia seria capitalista ou comunista.
Assim é o Estado Islâmico: não é Estado, nem é Islâmico, pelo contrário, é uma organização criminosa e como tal deve ser tratada. Seus adeptos são delinquentes que devem ser caçados e capturados onde quer que estejam. Por isso, às ações do ISIS poderá incidir o princípio da extraterritorialidade da lei penal brasileira, pelo qual, crimes praticados no estrangeiro podem aqui ser punidos (art. 7º do CP).
Em nosso sistema penal, espacialmente, têm relevância os princípios da territorialidade, da nacionalidade, da defesa, da justiça penal universal e da representação. Por estes, punem-se quaisquer delitos praticados em território brasileiro (art. 5º), alcançando a lei penal pátria também o nacional que comete crime no exterior (art. 7º, II, b), ou delitos perpetrados contra nacionais no estrangeiro, sob certas condições (art. 7º, § 3º), e, ainda, sempre que o Brasil, por tratado ou convenção, obrigou-se à repressão, independente do lugar ou nacionalidade do agente.
ATENTADOS EM PARIS
Nos recentes atentados em Paris, com explosões perto ao Stade de France e ataques à casa de show Bataclan, em que o ISIS teria vitimado mais de uma centena de pessoas, havia dentre elas pelo menos três cidadãos brasileiros.
O Brasil é signatário da Convenção Internacional para a Supressão do Financiamento do Terrorismo (1999), Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (2003), dentre outros importantes instrumentos de combate a esse tipo de criminalidade, lembrando, ainda, a eventuais simpatizantes internos, que o Código Penal Brasileiro pune a apologia de crime ou criminoso e a incitação ao crime nos termos dos artigos 286 e 287.
A organização criminosa ISIS não constitui Estado. Segundo a melhor doutrina, nacional e internacional, para que haja Estado, três requisitos devem coexistir: território, povo e governo. Referida organização não está estabelecida em território algum, achando-se ora aqui, ora acolá, ora em lugar algum; não é formada por povo nenhum, senão guerrilheiros, quiçá mercenários financiados para espalhar o terror, protagonistas de cenas produzidas no melhor estilo hollywoodiano; por fim, esse grupamento não tem governo, possuindo no máximo uma estrutura hierarquizada de chefia e divisão de tarefas em planos inferiores.
NÃO É ISLÂMICO
O grupo ISIS não é Islâmico, nada tendo que ver com a religião muçulmana. Basta atentar para o fato de que as maiores vítimas dessa organização criminosa estão situadas em Estados de maioria muçulmana, como é o caso de Síria, Iraque, Líbia e Líbano. O islamismo tem mais de um bilhão e meio de seguidores, e apenas néscios acreditariam que esse fabuloso contingente poderia estar apoiando alguma organização criminosa.
Vincular organicamente a violência ao Islã é fruto de ignorância, que muito tem contribuído para disseminar a islamofobia pelo mundo, inclusive aqui em nosso País. Sem relações pessoais com muçulmanos, fica ainda mais difícil ao homem comum aquilatar a situação ou contextualizar os fatos ocorridos em Paris ou em Beirute – apenas para ficar nestes últimos dias – diante das brutais incursões do ISIS.
INTERESSES ESTRATÉGICOS
Interesses estratégicos, políticos e econômicos centrados no Oriente Médio podem estar na raiz do surgimento do ISIS, bem como na difusão da falsa conexão entre essa organização criminosa e o islamismo, cujo objetivo é, sem dúvida, espalhar o ódio, a discriminação racial e religiosa. Esse repetido patrulhamento ideológico tem fortalecido grupos islamofóbicos e autorizado, consequentemente, com aplausos da opinião pública, o uso da força naquela região.
É preciso não cair nessa armadilha. O Islamismo tem como princípio central a proteção da vida, a busca da paz e da felicidade, não diferindo das diretrizes fundamentais do judaísmo, catolicismo ou outra de religião qualquer. Não se deixe iludir! ISIS, não é Estado, nem é Islâmico, é uma organização criminosa que está sujeita aos rigores da lei.
Ali Mazloum é juiz federal, professor de Direito Constitucional e mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade Clássica de Lisboa.

segunda-feira, novembro 16, 2015

Escárnio

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Não tenho conhecimento de uma pessoa tão inapta para a função como o é a senhora que está na presidência do Brasil.

Ao mesmo tempo aceitar que seja  sómente incompetência, e, com isso, rejeitar a má índole desta governanta.

Depois do desastre, dirmá(assim mesmo) poderia ter voltado completamente  sua atenção para Mariana, mas não, em vez disso, só na quinta-feira passada, uma semana depois da tragédia, esta mulher deslocou-se para o local, confortavelmente de helicóptero para emitir pensamentos ocos por meio de palavras vazias. A unica coisa que fez para não resolver nada foi mencionar a multa que as empresas responsáveis terão de pagar pelos prejuizos, esquecendo que uma das empresas é o proprio governo.

Em 2010, no Chile, uma mina de ouro desmoronou e 33 mineiros ficaram presos no subsolo. Na época, o presidente recém-eleito, Sebastián Piñera, empenhou-se pessoalmente para resgatar os trabalhadores. Enviou seu ministro, responsável pela área de mineração, para o local da mina. Depois, ele mesmo, voou para lá afim de pessoalmente supervisionar os trabalhos de resgate. Fez mais: solicitou a NASA engenheiros que pudessem ajudar nesta missão, no que foi atentido pela agencia espacial americana. Um fato marcante nisso tudo: Estava presente quando o último mineiro foi tirado em segurança, 69 dias mais tarde.

Mas com dirmá a coisa é outa. Nos momentos que mais se esperava dela  depois do desastre, ela recebia em Brasília a princesa Akishino do Japão. Depois, tomou o avião presidencial e voou para o Rio de Janeiro para, adivinhe para que? Fazer política. Foi inaugurar conjuntos habitacionais de baixa renda e uma nova linha de metrô. 

O Brasil está sendo dirigido há mais de 12 anos por uma organizaço criminosa. Esta organização, por ser criminosa, não ama o Brasil e nem o seu povo.

O unico desejo desta organizaçãé enriquecer a custa do sofrimento do povo brasileiro e com isso se perpetuar no poder.

E muito fácil enganar a muitos usando uma máscara da imbecilidade e estupidez. Difícil é esconder que por trás deste disfarce está a verdadeira face de quem desejou no passado o caos que hoje impera no presente.

sábado, novembro 07, 2015

O que algumas igrejas evangélicas tem a ver com o budismo em crise no Japão?

  





A maior religião do Japão está crise. Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morreram em 2014 no Japão, um recorde pós-guerra. Em vista disso, os japonese começaram a procurar alternativas mais baratas para enterrar os mortos e, hoje, cerimônias não religiosas que dispensam rituais elaborados do budismo representam mais de um quarto dos funerais em Tóquio. 

Há séculos o budismo tem sido a religião preferida para a realização de funerais e assistência espiritual à família dos mortos. No ritual, depois da cremação, os membros da famÍlia usam pauzinhos para pegar os ossos carbonizados de seus entes queridos em uma bandeja para colocá-los, em seguida, em uma urna. Um monge murmura cânticos e dá um nome póstumo ao defunto. Essa cerimônia é uma das mais caras do mundo, com o custo em média de ¥3 milhões, aproximadamente 24,700 dolares.

Hidenori Ukai, um escritor japonês, detecta a razão desta crise em seu novo livro sobre a crise do budismo no Japão. Denuncia ele que alguns dos 77 mil templos budistas no Japão instalam bares, produzem eventos de moda e fazem funerais de animais de estimação, num esforço desesperado para atrair mais adeptos. Contudo, centenas de templos estão fechando todos os anos. Segundo o autor, em 2040, 40% dos templos terão desaparecido.


“Igrejas evangélicas budistas”

Pelo lado de cá, ou seja, o lado ocidental, a coisa está mais ou menos parecida. Não se sabe ao certo quem imitou quem.

As redes sociais e o Youtube estão cheio de vÍdeos onde mostram igrejas usando as mesmas “estrategias” que o budismo faz para atrair e enganar adeptos.

Enquanto que lá os templos ja administram bares e suas conveniências, eventos de modas e afins, pelas bandas de cá usa-se o engano da prosperidade material para atrair os sedentos por riquezas, fato tÍpico de religião sem Cristo.

Lá no oriente um funeral é carÍssimo. O apreço pelo sentimento religioso e rebaixado a zero. Mas o preço para manter as tradicoes religiosas é very expensive. Os japoneses precisam desembolsar uma grana de respeito para queimar o corpo de quem partiu.

Por aqui no ocidente a coisa e um pouco mais cheap. Mas se paga para obter a “bencao”. Vejam só, vende-se de tudo. “Água ungida”, “vassoura ungida, “toque no pé(com xulé) ungido”(isto vale uma oferta), “martelinho ungido”, “pá de pedreiro ungida”, “tela ungida”, “chapéu ungido” e tantas outras bugigangas unxidas,(assim mesmo).

Mas, um fenômeno estranho ocorre nesta relação marqueteira do ocidente com o oriente, e que nos deixa a perguntar qual seria a razão.

Enquanto que lá os templos estão desaparecendo em meio a uma indiferença crescente e que a religião não é mais uma crença disseminada entre os japoneses e com isso o budismo diminui em seus seguidores, aqui pelo pelo lado oriental as “igrejas evangélicas budistas” estão abarrotadas de pessoas. Seus templos não comportam um servico ao dia. É preciso estarem abertos durante a semana para atender a demanda. São dessas igrejas os maiores templos dentre todas as denominações.

Conclusão: Se no Japão os motivos extra-religião não despertam seguidores para o budismo, no ocidente o efeito e contrário. Os aditivos exta-bÍblia e exta-religião entusiasmam e convencem milhares de adeptos. Porquê? Seria questão de QI?

Durma-se com um barulho deste.


O que vocês acham? Comentem.


Fonte de onde se originou este artigo: The Economist