Só Deus tem todo o poder para transformar o mais vil pecador numa nova criatura, os homossexuais inclusive.
Pastor Joide Miranda, ex-travesti, conta como deixou a
homossexualidade e fala sobre sua vida em família, com esposa e filho.
Hoje o Pastor Joide usa o passado como testemunho da
libertação e transformação feitas por Jesus em sua vida.
Rio - Na semana passada, gritos e bate-boca
marcaram uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. O motivo:
estava sendo discutido o projeto de decreto legislativo 234/11, conhecido como
projeto de "cura" dos homossexuais. A proposta do deputado João
Campos (PSDB-GO) quer derrubar o dispositivo do Conselho Federal de Psicologia
que proíbe profissionais de atender pacientes gays que desejam mudar sua
orientação sexual.
Para
alguns especialistas, essa mudança é impossível. Não é o que pensa o pastor
Joide Miranda, de 47 anos. O religioso mora em Cuiabá com a esposa Edna, com
quem está há 17 anos, e seu filho Pedro, de 1 ano e 9 meses. Na capital
matogrossense, ele fundou a ABexLGBTT (Associação Brasileira de Ex-LGBTTs),
entidade que ajuda pessoas que "desejam deixar voluntariamente o estado da
homossexualidade".
O
estímulo para aqueles que o procuram é a sua própria história: aos 12 anos,
Joide assumiu sua homossexualidade, aos 14, virou travesti, aos 21, foi viver
uma relação homoafetiva com um italiano e, aos 26 anos, deixou tudo para trás
após se tornar evangélico. Hoje, diz estar 100% restaurado na sua
identidade heterossexual.
“A
homossexualidade é uma conduta aprendida. Deus restaurou minha identidade e,
quando ele faz isso, não há força maligna que faça voltar atrás”, diz ele. “A pessoa precisa
substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Tem
que encher a mente com as coisas de Deus. Precisa do esforço da pessoa”, ensina
o pastor.
A
entrevista ao iG ocorreu durante uma viagem ao Rio, onde foi convidado a pregar
em uma igreja evangélica em Marechal Hermes, bairro da zona norte da cidade. No
bate-papo, recheado de citações bíblicas, Joide Miranda contou sua história,
descreveu o que um homossexual deve fazer para deixar de sentir desejo por
pessoas do mesmo sexo, disse como iniciou o romance com sua esposa, criticou
igrejas evangélicas GLS e fez alertas aos pais sobre os desenhos que as
crianças assistem, citando o filme " Rio ". Leia a entrevista:
iG:
Qual é o objetivo da ABexLGBTT?
Pastor
Joide: Abrimos a associação para apoiar aqueles
que querem deixar o estado da homossexualidade. Eles não têm onde receber apoio
e precisam de acompanhamento espiritual e psicológico. A entidade serve para
mostrar a eles que há, sim, uma resposta. Atendo há mais de dez anos essas
pessoas e tenho uma metodologia que não sai da Bíblia. Não sou psicólogo, sou
um estudioso da Bíblia.
iG:
A associação seria uma espécie de alternativa? O Conselho Federal de Psicologia
possui uma resolução que proíbe tratar a homossexualidade como um
transtorno.
Pastor
Joide: A Organização Mundial da Saúde
decretou que homossexualidade não é doença, mas, na verdade, eu sofri um
transtorno egodistônico. Isso estava na Classificação Internacional de Doenças
(CID) da psicologia, mas foi retirado. Precisei passar por uma psicóloga que
conhecia e era evangélica. Hoje, se um indivíduo procurar uma clínica e disser
que sofre de um transtorno egodistônico de sua identidade sexual, o profissional
está proibido de atender. Existem muitas pessoas com esse tipo de transtorno
que não querem vivenciar essa vida e sofrem.
iG:
O senhor rejeita, então, a ideia de que a pessoa nasce homossexual?
Pastor
Joide: (Enfático) Eu também acreditava nisso,
mas a homossexualidade é uma conduta aprendida. Quando você conhece Deus,
percebe que ele é soberano em todas as coisas. Você acha que Deus ia errar
justamente no homem a sua imagem e semelhança? Se ele quisesse que eu
vivenciasse aquele estado em que estava, tinha me feito com uma vagina.
iG:
Quando duas pessoas estão juntas, mesmo sendo do mesmo sexo, elas teoricamente
se amam. Deus não é amor?
Pastor
Joide: Um rapaz me disse uma vez que Deus
estava no seu relacionamento. Se estivesse, ele iria fazer o rapaz sentir
prazer no ânus, onde chega toda a sujeira do corpo? (Indignado) Que Deus é esse
que faz um homem sentir prazer ao penetrar no ânus de outro homem?
iG:
Mas é, de fato, possível deixar de ser gay?
Pastor
Joide: Com certeza! Se não fosse, a Bíblia
estaria mentindo. O problema da homossexualidade não está embaixo e, sim, na
mente. Muitas pessoas que querem mudar dizem que não estão na prática do sexo,
mas se masturbam pensando em homens. Como é que eles querem ser libertos?
Quando você se masturba, força sua mente a trazer desejos pecaminosos. Ao invés
de purificá-la, você está forçando-a se tornar mais pornográfica. É preciso
restaurar a mente.
iG:
E como fazer isso?
Pastor
Joide: A restauração da mente só vem
através da conversão. A pessoa precisa substituir aqueles desejos,
comportamentos, amizades e a forma de falar. Na Epístola de São Paulo aos
Romanos, no capítulo 12, versículo dois, a Bíblia diz: “Não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito”. Isso quer
dizer que meu círculo de amizade tem que ser transformado, as coisas que
assisto e que me levam a ter uma mente pornográfica têm que ser mudadas. Se
quero ser restaurado na minha identidade sexual, tenho que encher minha mente
das coisas de Deus.
iG:
Mas isso deve levar um tempo...
Pastor
Joide: Não é do dia para a noite. Precisa
do esforço da pessoa. É isso o que muitas pessoas não conseguem entender. Elas
falam que estão há muito tempo na igreja e os desejos continuam na mente. O que
elas têm feito para que isso aconteça? Têm lido a Bíblia, têm buscado as coisas
de Deus, têm caminhado com o senhor? As pessoas acham que Deus é uma fada
madrinha e tem obrigação de fazer todas as coisas. Muitas coisas dependem
exclusivamente de nós.
iG:
Como foi essa mudança para o senhor?
Pastor
Joide: Eu me vestia,
falava e andava como uma mulher. Sentava e cruzava as pernas. Sentar de perna
aberta foi um exercício, um esforço muito grande. Eu tinha o conhecimento da
palavra, Deus estava no comando de todas as coisas, mas tive que lutar. Quando
dou palestras, pergunto aos presentes se eles acham que foi fácil sentar de
perna aberta e coçar o saco. Não foi, não! (ri) Um anjo não desceu dos céus e
disse que eu tinha que coçar o saco. Eu me cobrava: “Joide, senta como homem!
Coça o saco!” (ri) Quando existe o querer da pessoa, Deus age e opera.
iG:
Essa atitude de mudança não pode soar como homofóbica? Não devemos amar
igualmente os irmãos?
Pastor
Joide: Amar, sim. Amo todo mundo. Amo os
homossexuais, só não concordo com a prática do homossexualismo. É totalmente diferente.
iG:
E, na sua opinião, o que leva uma pessoa a virar homossexual?
Pastor
Joide: São vários
fatores. O que mais vemos são abusos sexuais na infância. Temos também rejeição
no ventre. Às vezes o pai sonha em ter um filho e, de repente, vem uma menina.
Outro fator são os pais que suprem toda a necessidade material do lar, mas
trabalham tanto que chegam em casa cansados para ouvir e brincar com os filhos.
Há ainda as crianças sem referencial paterno, só materno. O menino quer brincar
com boneca e a mãe não interfere. Leva ao psicólogo e ouve que não tem nada a
ver e vai passar. Se formos olhar a infância, em 99% dos casos o estado da
homossexualidade começou lá. O inimigo das nossas almas sempre age no início. É
por isso que todos dizem que nasceram assim.
****Joide
Miranda: "Se não fosse possível deixar de ser gay, a Bíblia estaria
mentindo"
iG:
O senhor costuma dizer que a mídia faz apologia aos gays. Os pais devem ficar
atentos à programação na TV?
Pastor
Joide: A televisão traz uma péssima influência
para as crianças. Quais são os filmes e desenhos que elas assistem hoje? Os
pais não têm essa visão. Atarefados, largam os filhos em frente à TV. Pare e
preste atenção. No filme “ Rio ”, por exemplo. Tem um buldogue fantasiado de
Carmen Miranda! (Indignado) Onde já se viu um cachorro brabo usar biquíni e
fantasia de Carmen Miranda? Também tem um barbudo, segurança do centro de
recuperação de aves, que sai do armário de tanga e rebolando. ( assista às
cenas do filme "Rio" citadas pelo pastor ) Qual é o objetivo? Saí do
armário, declarei o que sou. Irmão, isso se chama mensagem subliminar! Os pais
precisam estar atentos. O adulto não percebe, mas a criança, sim.
iG:
Como foi sua infância? Como era a relação com seus pais?
Pastor
Joide: Não tive uma
boa relação com meu pai. Ele era alcoólatra, extremamente agressivo. Em frente
a minha casa morava um advogado. Quando tinha seis anos, esse vizinho me levou
para a casa dele e me molestou. Não houve penetração, mas fiquei machucado.
Cheguei em casa chorando, mas tive medo de contar para meu pai. O advogado
também me ameaçou, dizendo que ia me desmentir se eu contasse. Só que depois
ele começou a me tratar bem. Eu ia para a casa dele e recebia carinho e balas.
Comecei a ganhar desse homem o que não recebia do meu pai e ele começou a me
molestar. Quando tinha sete anos, ele me levava para o motel, tocava em mim e
pedia para eu fazer sexo oral. Ele fazia sexo oral em mim e se masturbava.
Ainda me dava doces. Acabei ficando viciado nisso. Logo vieram brincadeiras com
outros meninos...
iG:
Seus pais não perceberam nada?
Pastor
Joide: Eu me
tornei uma criança muito agressiva. Parei de estudar e meus pais não perceberam
nada. Sou o único homem de quatro filhos. Minha mãe não se preocupou tanto
comigo, tomava mais conta das meninas. Minha casa também vivia em pé de guerra.
Meu pai bebia, agredia minha mãe, me espancava e batia nas minhas irmãs. Foi
nesse cenário que aos 12 anos assumi minha homossexualidade.
iG:
Como ficou a relação com seus pais após isso?
Pastor
Joide: Com meu pai já não tinha um bom
relacionamento. A minha mãe sofreu e chorou muito. Amado, vou falar uma coisa:
por mais que a mídia faça apologia ao homossexualismo e de que os pais têm que
aceitar a opção de seus filhos, no fundo, nenhum pai aceita porque é um vazio
dentro da alma. Todo pai sonha com a continuidade da família. A situação na
minha família foi ficando insustentável porque o problema não era mais só com
meu pai e, sim, também com minha mãe e minhas irmãs. Elas diziam que eu era uma
vergonha e minha mãe dizia que não tinha me feito daquele jeito.
iG:
E por que virou travesti?
Pastor
Joide: Eu tinha
14 anos. Segui esse caminho por causa da situação em que me encontrava. Parei
com meus estudos e saí de casa. Vi na esquina um grupo de travestis e percebi
que eles entravam e saíam de dentro dos carros. Perguntei se eles ganhavam
dinheiro naquela vida e ouvi que ganhavam muito. O diabo soprou no meu ouvido
que aquela era uma forma de me vingar do meu pai porque ele vivia dizendo que
eu não valia nada, que era um inútil. Fui provar para ele que ia ser alguém na
vida.
iG:
A prostituição te deu muito dinheiro?
Pastor
Joide: Um travesti me levou para a esquina
e ali comecei a ganhar dinheiro, ainda em Cuiabá. Fui ganhando cada vez mais e
me disseram que no Rio teria mais lucro. No Rio, me disseram que em São Paulo
ganharia mais. Segui pra lá, onde coloquei quatro litros e meio de silicone no
meu quadril. Em São Paulo, conheci travestis com carro do ano, muito chiques.
Perguntei onde eles ganhavam tanto dinheiro e me disseram que em Paris
ganhava-se mais...
iG:
E foi para a França?
Pastor
Joide: Já fazia cinco anos que estava na
prostituição, juntei uma quantia e viajei. Cheguei a retornar ao Brasil, mas
não me adaptei. Voltei para a Europa e morei em Portugal, na Espanha, Itália e
Grécia. Em Barcelona, coloquei 380 ml de silicone no peito. Em Milão, conheci
um italiano que dizia ser apaixonado por mim. Ele me levou para conhecer sua
família, fomos morar juntos e deixei a prostituição.
iG:
Como foi esse relacionamento?
Pastor
Joide: Não há
fidelidade nesse tipo de relação. Meus amigos não eram fiéis aos seus
parceiros, como eu não era ao meu e nem ele a mim. Esse é um aspecto que a
mídia não mostra. Uma coisa é estar diante da sociedade, outra coisa é quando
se encontra só. Na frente das pessoas, mostrávamos o glamour, todos bonitos e
produzidos. Quando nos encontrávamos a sós na madrugada, questionávamos a vida
miserável que estávamos vivendo. Muitos iam para as drogas e bebidas para
disfarçar aquela hipocrisia. Olhava meus amigos gays e travestis na faixa de 50
e 60 anos e via como eles sofriam. Não tinham parceiros e aqueles que tinham
era por causa do dinheiro. Eu pensava que, se não morresse naquele momento,
aquilo ia acontecer comigo.
iG:
Quando as coisas começaram a mudar?
Pastor
Joide: Minha mãe aceitou Jesus e começou a
falar que ele tinha uma obra para minha vida. Mas eu achava que não havia
solução. Um dia, com mais de cinco anos de relacionamento com o italiano,
flagrei uma traição dentro da minha casa. Fiquei muito abalado porque entendi
que a beleza que eu tinha não adiantava nada. Voltei ao Brasil e fui à igreja
após um convite da minha mãe. No culto, o Espírito Santo falou ao meu coração e
entreguei minha vida a Jesus. Não foi fácil. Foram quatro anos de renúncia,
sendo acompanhado por uma psicóloga. O meu interior estava todo bagunçado.
iG:
Chegou a ter recaídas nesse período?
Pastor
Joide: (Enfático)
No primeiro ano, claro que tive! Só que nelas eu chorava, pedia socorro e
procurava a pastora que me ajudava. Falava que não ia dar conta. Foi aí que
Deus deu o discernimento para ela e fui viver na sua casa. Lá, tive uma injeção
de fé.
iG:
Como conheceu sua esposa?
Pastor
Joide: Enquanto
dava o meu testemunho em um ginásio. Dois meses depois, nos reencontramos. Ela
foi à igreja onde eu frequentava e começamos a ficar amigos. Gostei tanto dela
que, quando vinha a vontade de voltar ao passado, dizia que não podia
decepcioná-la. Ela confiava demais em mim. Ainda éramos amigos e eu falava para
a Edna chorando que não ia dar conta. Mas ela dizia que eu ia conseguir, sim.
Olhava e pensava: essa menina é realmente minha amiga. Isso foi criando uma
força.
iG:
Na construção do relacionamento, foi fácil começar a desejar uma mulher?
Pastor
Joide: Quando
comecei a ter sentimentos pela minha esposa nem eu mesmo queria. Mas comecei a
observar que era um sentimento diferente, algo que não tinha tido por ninguém.
Minha mão suava, meu coração parecia que ia sair pela boca e me dava uma
tremedeira. Depois entendi que estava apaixonado e que esse amor vinha do trono
da glória de Deus. Quando ficamos noivos, sonhava, desejava e ansiava em tê-la
nos meus braços. Posso dizer que casei virgem porque fazia uns quatro anos ou
mais que não tinha relação com ninguém. Era um novo homem. A Edna não casou com
um travesti e, sim, com um homem 100% heterossexual, restaurado na sua
identidade sexual pelo poder do evangelho. Entre namoro, noivado e casamento já
são mais de 17 anos.
iG:
O senhor ainda conta com alguma ajuda psicológica?
Pastor
Joide: Não preciso mais. Posso ver homem
nu, de bunda de fora. Deus restaurou minha identidade e quando ele faz isso não
há força maligna que faça você voltar atrás. Mas não fiquei com amnésia. Lembro
do meu passado, as feridas foram cicatrizadas, mas estão aqui. Elas servem para
cicatrizar as feridas expostas de outras pessoas.
iG:
Qual é sua opinião sobre as igrejas evangélicas inclusivas, que aceitam
gays?
Pastor
Joide: Amigo, as pessoas usam a Bíblia para
satisfazer a vontade da carne. Elas não querem crucificar a carne, querem viver
um cristianismo sem renúncia. O fato de as pessoas andarem com Jesus, falarem
dele e abrirem igrejas não quer dizer que elas estão com Jesus. Esses
pseudopastores fundam essas igrejas dizendo que Jesus é amor, mas ele também é
justiça. É mais fácil achar que Jesus é só amor e viver no pecado. A
crucificação dói e muitos não querem isso...
iG:
Como o senhor pretende contar a sua história para seu filho daqui a alguns
anos?
Pastor
Joide: Com a maior naturalidade possível.
Vou contar que o pai vivia na iniquidade e não conhecia Jesus. Quando o pai é
amigo, conselheiro e explica, não tem confusão. (com
informações de Anderson Derzan, do iG)
Vi, li e copiei do Noticário Evangélico
Meu comentário: Ai está uma prova do verdadeiro poder de Deus na vida de uma criatura que se encontrava perdida. O Evangelho de Cristo se distingue de toda e qualquer teoria nesta vida porque é definido como "boas novas de salvação". Assim sendo, ele é o unico instrumento que Deus usa para transformar a vida de uma pessoa. Os homossexuais, ao invés de terem Deus como seu inimigo, deveriam buscá-lo de todo o coração para receber dEle perdão por esse abominável pecado e aceitar Jesus como salvador de suas almas, as quais, já queima de agonia e sofrimento, bem antes do que as esperam, caso não se arrependam dessa terrível prática homossexual.





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