sábado, junho 30, 2012

Martelo e Marreta



O título deste post lembra nome de dupla sertaneja. Mas não tem nada a ver. Na verdade, há tempos ouvi de um irmão idoso, diácono da igreja onde aceitei o Senhor, uma ilustração sobre essas ferramentas.

Ele, antes do culto, me perguntou, sendo eu ainda novo-convertido: “o irmão recebendo de Deus o chamado para pregar a palavra quer ser “pregador martelo ou marreta”? Não tive resposta, mas a pergunta me deixou curioso. E continuou o diácono: seja um “pregador marreta” e não martelo. Perguntei porquê? Um “pregador martelo” tende sempre a despregar o que um dia pregou em face de não viver o que prega, sendo isto associado ao gancho do martelo, respondeu ele. E o “pregador marreta”? Quis saber! Bem, explicou aquele ancião, o “pregador marreta” é aquele que prega e nunca desprega o que pregou. Sua vida é conforme sua pregação, pois a marreta não possui gancho para despregar ou soltar qualquer coisa.”

Ouvi esta ilustração há quase vinte e cinco anos. Provavelmente voces, meus parcos leitores,  já devem ter ouvido também. De qualquer forma ela continua bem atual. Ilustra a vida de não poucos pregadores da atualidade, chamados de “expoentes”, “famosos”, “conhecidos” e “ilustres tele-evangelistas” do “mundo gospel”, que, em evidência, estão despregando o que pregaram no princípio da caminhada. Eles começaram sendo “pregadores marreta” mas a certa altura de suas caminhada se traansformaram em “pregadores  martelo”.


Um começo diferente

Todos começaram como “pregadores marreta”. Isto foi evidenciado pela convicção do chamado e copacitação dada por Deus para exercerem o ministério. Abraçaram este chamado  com fé e humildade. Alguns iniciaram a obra em garagens, outros em salões apertados, alugados ou emprestados. O veículo que os levava ao templo não era último modelo. Pelo contrário, a fumaça confundia com o carro do fumacê. Muitos iam de ônibus. A residência, em bairros pobres, também não era lá essas coisas. Outros residiam em casas alugadas pois não tinham condições para adquirir a própria. A unica segurança que os acompanhavam era a do Senhor dos Exércitos. Eram lidos, ouvidos, assistidos e respeitados unicamente por seu testemunho. O rebanho ainda era pequeno. E mesmo com algumas dificuldades e adversidades no ministério, eles pregavam o puro e genuíno Evangelho de Cristo. Sem mistura. Não só isso. Viviam o que pregavam.




Os tempos mudaram

O tempo passou. O trabalho prosperou os “pregadores marreta” mudaram radicalmente de vida. A obra agora era outra. Os tempos são outros. O rebanho cresceu, é outro. Tudo mudou! Suas “igrejinhas” só existem em fotos. Mega templos e templos suntuosos, com paredes revestidas de ouro e de pedras caríssima e importadas, são levantados para a exaltação desses pregadores. A fama os alcançou como a astros de Hollywood. O sucesso financeiro os conduziram para a idolatria. De respeitados pelo testemunho passaram a ser paparicados, bajulados  e adulados por causa do estrelato e da influência. Por onde andam são acompanhados por “anjos”, de carne e osso, que os protegem da cr(g)entália. Quando abrem a boca, esta mesma boca que um dia foi usada para trazer almas a Deus, agora, o fazem para desapontar, frustrar e decepcionar aqueles que um dia foram fiéis a sua direção e ensino. Muitos até deliram a ponto de contradizer as verdades fundamentais das escrituras favorecendo o descarado e vergonhoso teísmo farisaico, que pregam abertamente. Por não mais suportarem o nobre título de pastor inventaram rótulos por puro exibicionismo onde a aparência vale mais que o conteúdo. Dos carros fumaçando embarcaram em aviõesinhos caros e luxuosos, comprados a preço de sacrificio de fiéis. Se projetaram a custa de criticar e condenar liturgias frias, heresias e movimentos anti-bíblico os quais hoje abraça, defende e prega para sua glória. Venderam-se para a prosperidade de uma teologia cara, sofisticada, anti-bíblica, miserável e maligna que arrasta multidões para o paraíso terrestre, mas afastando-a do paraiso celestial.


Os “pregadores martelo” mudaram tudo. Mudaram de Status. Mudaram de deus. Quebraram o altar do Senhor. Um outro deus está ocupando seus corações – Mamom. 


Como já era de se esperar, a ferramenta de trabalho também foi trocada. Jogaram fora a marreta. Passaram a usar em seu lugar o martelo.




Nada de novo debaixo do sol


Não é estranho e nem surpreendente a mudança de vida dos, agora, “pregadores martelo” em razão do espírito que neles opera. O caráter deles está associado a duas situações usadas na tentação do primeiro casal no Éden: pregar o que povo deseja e gosta; e, acrescentar textos à palavra de Deus para validar seus argumentos.


Gostam eles(os “pregadores martelo”) de falar palavras que encham e incham o ego do pecador faminto. Palavras essas que não saciam a sede de salvação mas da carne somente.



Eva tinha a palavra de Deus na mente, no coração - a proibição divina de não comer o fruto da árvore do conheciento do bem e do mal - porque, no dia que dela comeres certamente morrerás, Deus disse(Gn 2.17b). 

Ao ser tentada, Eva ouviu algo que até então jamais ouvira e que por isso  não tinha, portante, chegado ao seu coração: “Certamente não morrereis”(Gn 3.4). Esta sentença negativa, dita pela serpente, alterou o estado emocional e psicológico de Eva. A esta altura a esposa de Adão sentiu uma leve satisfação carnal. Seu ego não só foi massageado mas abastecido por uma mentira. Aquele texto da serpente soou bem a sua mente. Parece que não, mas Eva gostou de ouvir o que o Diabo disse.


O “certamente não morrerás“, dito pela serpente, se transformou numa das armas que os pregadores martelo usam para atrair e dominar as pessoas. O povo gosta e quer ouvir isto deles quando, antes, eles  pregavam exatamente o contrário, ou seja, o que Deus pregou para Eva: “Certamente morrerás". 


O texto que a serpente falou para Eva dito para uma alma pecadora, profana, blasfema e carente de misericórdia, é tudo que deseja ouvir. Quanto mais ouve, menos chances tem de mudar de vida. É o que a carne quer, não morrer. Deseja avidamente as coisas desta vida.

Hoje, para os “pregadores martelo” a terra é o limite e o céu é aqui. O que importa é a satisfação na vida terrena em detrimento da espiritual.

A segunda coisa que os “pregadores martelo” usam  também ocorreu no Éden por ocasião da tentação. Não foi um artifício usado pelo Diabo, mas pela mulher de Adão.

A grande contribuição de Eva para que ela e seu esposo aceitasse o pecado foi ter acrescentado algo extra à palavra do Senhor, levando esta palavra a condição de divina.


O diálogo de Deus para o casal não comer do fruto proibido foi claro e não precisava acréscimo. Deus disse: “mas da árvores do conhecimento do bem e do mal, dela não comereis; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”(Gn 2.17).


Na conversa com a serpente, Eva adiciona palavras valorizando sua fala mas sem perceber que com isto deu vantagem para o tentador sair vitorioso. Assim ela acrescentou: “mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morreis”(Gn 3.3).

Deus não disse do fruto nem nele tocareis”. Eva, por conta própria, acrescentou este texto. 


Concluindo

Do modo como Eva foi tentada e da forma como ela acrescentou textos à palavra de Deus, assim vivem os “pregadores martelo”.

É difícil imaginar um “pregador martelo” voltar a ser um “pregador marreta”. Isto porque acostumaram-se a mentira, ao engano, a malandragem sem o que nunca seriam beneficiados para alcançar o padrão de vida que possuem.


Para não perder o fio da meada, dias antes de publicar este post, um outro grande e expoente “pregador martelo”, antes “pregador marreta”, e  dos bons,  vem a público afirmar que a Bíblia contém erros de capa a capa; que não é inerrante e por último, com todas a s letras, boceja que a palavra de Deus é apenas palavra do homem. Este doente e perdido “pregador”, antes, muito usado por Deus, perdeu a direção das coisas santas há muito tempo. Apostatou da fé.

Uma árvore que apresenta cor acinzelada em seu corpo, com os galhos secos, sem folhas e sem fruto, imagina-se que vai morrer e finalmente tombar no terreno. Na verdade, a árvore já está morta. A morte veio primeiro através da raiz a qual está impossibilitada de distribuir a seiva para o restante da árvore fazendo com que sua aparência exterior mude drásticamente seu aspecto.

Assim são os “pregadores martelo”. Não há mais raiz em suas vidas pois a seiva – que é a palavra de Deus, há muito deixou de alimentá-los. Transformaram-se numa árvore seca.


 Por Raimundo Ramos 







sexta-feira, junho 08, 2012

A "Avenida Brasil dos Crentes"


Sexta-feira, primeiro de junho de 2012, a rede Globo exibiu no capítulo da novela “Avenida Brasil” uma cena que deixou os evangélicos revoltados. Por quê?

Bem, como não assisto novelas e muito menos a Globo, valho-me dos sites cristão que estamparam a cena em suas reportagens.

O vídeo mostra a atriz Paula Burlamaqui, que interpreta a personagem evangélica Dolores, contracenando com Diógenes, seu ex-marido, o ator Otávio Augusto.

Na cena, a “irmã” vai até a empresa do ex-marido para ver Roni, seu filho, o qual abandonou quando era uma atriz pornô conhecida pelo nome artístico de “Soninha Catatau”. A pedido de Diógenes, vão até o escritório e lá o ex-marido faz uma proposta indecente oferecendo saias “maria mijona” para a igreja de Dolores, em troca da mesma nunca mais procurar seu filho, que seria gay. Neste momento, Dolores procura testemunhar da mudança de vida  apartir do encontro com Jesus.

É nesta parte da cena que as coisas esquentam. Daqui pra frente a realidade dá lugar para a fantasia, para a boçalidade e para a bizarrice. A cena consegue exteriorizar traços marcantes da mente ímpia e do coração vazio e preconceituoso do autor.

Voltando a cena. Dolores tira a roupa e, em trajes mínimos pede para o ex-marido lhe tocar tentando com isto provar que aquela “Soninha” não existe mais, que foi curada, que é ungida e outras baboseiras mais que o texto propôs. Diógenes, depois de ouvir tudo não se contém e parte para os finalmente. Dolores ainda tenta impedir com um “tá amarrado em nome de Jesus” mas quem acaba amarrada é ela pela tentação, cai nos braços do ex-marido e termina fazendo sexo com ele.

Eu não quero me prender ao que o autor mostrou, através daquela cena, que procura envergonhar e denegrir a imagem dos crentes. Não sei se foi essa sua intenção. Se foi, ele conseguiu.

Eu não quero me prender aos autores de novelas da Globo. Eles não tem compromisso com Deus, com a palavra do Senhor, com  a ética, com a moral, com os valores cristãos e com os bons costumes.

Eu não quero me prender a essas pessoas que buscam, através de suas  fezes cênicas, mostrar aquilo que está estragado dentro do seu ser.

Eu não quero me prender a atitude vil desta emissora, que vive mudando de camisa para o time vencedor e que ver nos evangélicos um grupo a ser manipulado visando lucro atravé da audiência desses.

Não! Eu não quero me prender a eles porque deles só posso esperar o que não presta, o que não edifica, o que nada acrescenta para a dignidade humana. Pois são firmes na falta de respeito ao próximo.

Não se deve perder tempo com eles, mas sim evangelizá-los. Tentar transformá-los pela renovação de uma mente regenerada na pessoa de Jesus Cristo.

Mas, é com os de mente e vida transformada que eu quero me prender e perder um pouco do meu tempo, apartir de agora.

É com os que se dizem crentes, os convertidos, os evangélicos, os cristãos, os protestantes ou os servos de Deus. A esses e a sua postura, eu quero me reportar tendo em vista a obstinação em aplaudir uma miséria dessa chamada “Avenida Brasil”, que bem poderia se chamar “O Brasil Perdido na Avenida da Ilusão”.

A esses irmãos que não arrendam o pé, ou melhor, as nádegas da poltrona, para assitir esta imundícia, eu reputo que seja falta de vergonha quando se dizem ofendidos com a cena bizarra de Dolores. A cena é catastrófica. É sim! Mas o que esperar de uma televisão secular quando coloca na trama uma personagem evangélica? Seria esperar que a mesma encenasse exatamente como os crentes vivem sua realidade com Cristo? Bom testemunho, vida reta, temor a Deus? Vida separada do pecado e do mundo? Pregação do Evangelho de Cristo com almas se rendendo ao Senhor? Recitação de versos bíblicos para a edificação do telespectador? Será que há algum crente esperando tal coisa da Globo ou de qualquer emissora fazer isto? Espere sentado, pois isto nunca vai acontecer.

Se os crentes se sentem ridicularizados com a personagem estereotipada de Paula Burlamaqui, deveriam ficar ainda mais envergonhados com a sua postura infantil e neófita em dar audiência a uma rede de televisão que sempre escarneceu dos crentes em Jesus Cristo.

Gente! O crente ficar indignado com a cena de Dolores é tamanha hipocrisia. Porque se a ex-“Soninha Catatau” não fosse uma personagem evangélica a crentaiada estaria batendo palmas para a bela interpretação da atriz e ponto final. Não haveria nenhuma manifestação de repúdio a nudez de Paula. Tampouco iriam se escandalizar se Dolores tivesse deixado a profissão de atriz pornô, mudado de vida, ajudada por algum segmento da sociedade ou até mesmo uma das seitas que existem por ai e terminasse a cena em pornografia como aconteceu. Ninguém abriria a boca para falar nada. Ficaria tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Sabe-se que não é a primeira vez que a Globo ridiculariza os evangélicos. No entanto, a disposição dos evangélicos em tolerar a Globo é do tamanho de um oceano.
Nunca vi tanto amor por tão pouca reciprocidade.

Nunca vi uma ato de rejeição por parte da igreja, anunciando para a sociedade e para todos que puderem ouvir a sua insatisfação quando a emissora do “plim-plim” usa e abusa de cenas onde estão uma lista intermináveis de atos obscenos: pornografia, nudez, palavriado chulo, traição escancarada, exaltação a idolatria, ensino de maus hábitos, fornicação e rebelião, discriminação, apoio a causa gay e ao aborto e, por último, o proselitismo barato e sem-vergonha com os cantores evangélicos.

Nunca vi uma família, um pastor, ou uma comunidade que serve a Deus vir a público dar seu testemunho que desliga a televisão no horário de programas e novelas em que os fatos da lista citada acima são apresentados na telinha global ou noutras emissoras. Pelo contrário.....


Vejo sim o Brasil inteiro sentado e assitindo, como se fosse uma religião a adorar no horário nobre, e nesse contexto estã os crentes, a novela das oito. Todo o país para para assistir, todas as noites, as mesmas coisas que a novela anterior passou. Muda os atores e personagens mais o enredo é o mesmo.

Parece que os crentes perderam o discernimento, o referencial bíblico. Extasiados, acostumaram-se a baixaria e a sem-vergonhice da telinha global a ponto de aceitarem isto como parte do seu cotidiano.

No entanto, basta uma novela ter em seu elenco um personagem evangélico, e em alguma cena mostrar atitudes sensuais caracterizando um mau comportamento, chegando a ser ridicularizado pelo texto, logo os crentes manifestam seu descontentamento.
 
Mas, 0nde quero chegar? Já digo!

Não estou defendendo a sujeira da Globo quando esta enxovalha os centes como nesse caso. Estou sim repudiando a atitude dos crentes que sendo ridicularizados e insistem em continuar assistindo tal coisa.

Assistem a cenas grosseiras, cenas pornográficas, cenas que mostram a estúpidez de uma relação gay, cena de nudismo e outras aberrações, isto pode, desde que o personagem não seja evangélico. Pode-se assistir tudo o que não presta, o que não edifica, o que não é lícito e até o que fere a santidade, desde que esta sem-vergonhice não seja protagonizada por um personagem evangélico. Tudo isto pode?

Amados, a isto Jesus chamou de.....hipocrisia. Sim, hipocrisia! Assunto que Ele muito ensinou aos seus discípulos.


Jesus e os hipócritas

O que é hipocrisia? Segundo os melhores dicionários a definição é: Fingir-se algo que voce não é, ou dizer que segue uma ideologia ou crença só por palavras e não por atitudes”.

O termo grego para hipócrita transmite a idéia de um ator no palco representando um papel, aquilo que ele verdadeiramente não é.

Bom, eu tambem tenho minha definição particular, sem fugir do verdadeiro sentido da palavra: “Hipócrita é aquele que usa seus labios para mostrar algo que ele nao vive com suas atitudes”.

Há duas passagens sobre hipocrisia nas escrituras que merecem destaque.
A primeira, quando tentaram surprender Jesus sobre o imposto pago ao imperador. Se era lícito ou não? O mestre viu malícia neles(fariseus e herodianos) e os chamou de hipócritas: Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?(Mt 22:18). Porquê o Senhor os chamos de hipócrita? A resposta está no verso 16: E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.

Estas “belas” e lisonjeiras palavras não condiz com a atitude dos fariseus, os seus discípulos e dos herodianos. Falavam apenas de “boca pra fora”, ou seja, intimamente não consideravam Jesus como disseram. Eles foram denominados de hipócritas porque falaram coisas que seu coração(atitudes) não expressava a verdade. A realidade pura e crua é que queriam matar o filho de Deus e para isso usaram de hipocrisia para pegá-lo num argumento desfavorável ao imperador.

A segunda, está em Mateus 15.1-9. Os escribas e os fariseus acusaram os discípulos de de Jesus de transgredirem a tradição dos anciãos, por não lavarem as mãos antes de comer. Jesus responde em forma de pergunta e aponta a transgressão daqueles que estavam invalidando, também por causa da tradição, o quinto mandamento de Deus, “honrar pai e mãe”.

O Senhor os taxa de hipócritas(7) porque o honravam apenas de lábios, quando na verdade o coração(atitudes) deles estava bem longe. E termina por definir que sua adoração de pouco ou nada valem visto que sua postura não se coaduna com o que expressam em palavras: Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; ... (Mt 15:8,9a).


Concluindo

Há de se responder qual é a diferença entre a interpretação fictício da evangélica Dolores, interpretada pela atriz Paula Burlamaqui e a intrepretação real, viva e a cores dos crentes, quando assistem esta novela.

A atriz. Está certa. É uma profissional como outra qualquer. Está sendo paga para fazer o que lhe mandam. Poderia interpretar uma empregada doméstica, uma empresária, uma prostituta, uma dona de casa. Este é o seu trabalho, sua profissão. Este é o seu papel: Interpretar aquilo que ela não é.

Os crentes. Estão interpretando errado a sua vocação de santo. O alto preço por sua libertação já foi pago.

Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olhodo teu irmão” (Mt 7:5).




Por Raimundo Ramos