quarta-feira, maio 12, 2010

Por que alguém iria querer explodir a Times Square?

Quando chegam notícias de muçulmanos implicados em violência, a tríade de políticos, os responsáveis pelo cumprimento da lei e a mídia invariavelmente partem do pressuposto que o perpetuador sofre de algum problema mental ou emocional. (Uma lista resumida de exemplos pode ser encontrada em, "Jihad Repentina ou "Estresse Desordenado" no Fort Hood?").


Em vez disso, eu sustento, eles deveriam começar com a suposição de intenção de jihad. Isto é, a hipótese padrão deveria ser paixão ideológica, não insanidade. Difundir o Islã e a adoção da lei islâmica são os objetivos. É claro, existem alguns muçulmanos malucos e eles se envolvem em violência, mas eles compõem uma porcentagem microscópica dos 15247 incidentes terroristas muçulmanos ocorridos desde 11 de setembro, computados pelo Web site www.thereligionofpeace.com.

A fracassada operação de explodir uma SUV na Times Square de Nova Iorque provocou especulações a respeito dos motivos do pretendente que armou a bomba, antes mesmo da identidade de Faisal Shahzad, um imigrante do Paquistão, tivesse se tornada pública. Robert Dreyfuss do The Nation desconsiderou a possibilidade dele ser um membro da jihad do Talibã com base no Paquistão, "é muito mais provável para mim que ele seja um maluco atuando sozinho ou um membro de alguma filial ridícula do Tea Party (movimento de protesto dos Estados Unidos), extrema direita antigovernamental".

Então, apenas horas após a prisão de Shahzad , as autoridades apressaram-se em assegurar à população que a ação dele nada tinha a ver com o Islã. Exemplos do dia 4 de maio:

As autoridades concordam – O Islã nada tinha a ver com a tentativa de ataque terrorista de Faisal Shahzad.

Mike Bloomberg, prefeito da cidade de Nova Iorque: A bomba pode ter sido colocada por "alguém com motivação política que não gostou do plano de saúde de Obama ou algo semelhante. Pode ser qualquer coisa".

Mahkdoom Qureshi, ministro das Relações Exteriores do Paquistão: "Isso é um retrocesso [para as atividades militares dos Estados Unidos no Paquistão]. Isso é uma reação. Isso é uma represália. E isso era de se esperar. Não sejamos ingênuos. Eles não vão ficar sentados e dar boas vindas a sua própria eliminação. Eles irão contra-atacar".

Nadeem Haider Kiani, porta-voz da embaixada paquistanesa em Washington: é muito cedo para se saber o que exatamente motivou o autor, mas as indicações preliminares sugerem que se trata de "um indivíduo mentalmente perturbado".

Cable News Network: Pode-se confirmar que houve recentemente a execução da hipoteca da sua casa". Quero dizer, pode-se imaginar que isso teria causado uma tremenda pressão e uma enorme dor de cabeça nessa família".

CBS News: Não está claro se há mais suspeitos a solta OU qual poderia ser o motivo".

The Washington Post: Sob o título, "A crise econômica junta-se ao terrorismo," Ezra Klein observa que houve a execução da hipoteca da casa de Shahzad e comenta: "Esse cara é como a teoria das cordas para a mídia: Ele junta histórias aparentemente incompatíveis que impulsionaram a década passada. Dito isso, não se deseja especular o porquê de alguém "realmente" ter feito algo. Os corações dos homens são opacos e os motivos são complexos".

E aqui temos um acervo dos jornais de hoje

Aplicação da lei (conforme divulgado pelo NY1): "Investigadores dizem não saber das causas que levaram às ações de Shahzad". (5 de maio de 2010)

Kifyat Ali, um parente de Shahzad: "Nós estamos chocados. Ele não tinha nenhuma conexão com qualquer partido político ou grupo da jihad". (5 de maio de 2010)

Manchete da Associated Press: "Suspeito do carro bomba de Nova Iorque coopera, mas o motivo ainda é um mistério". (5 de maio de 2010)

História da Associated Press: "Autoridades federais não falam a cerca de um motivo na prisão de um cidadão naturalizado americano acusado de tentar explodir uma bomba na Times Square de Nova Iorque". (5 de maio de 2010)

New York Post "exclusivo": Shahzad "disse ter sido movido a fazer o mal devido a grande quantidade de mortos entre os líderes do grupo terrorista, revelaram ontem fontes responsáveis pela aplicação da lei. Fontes disseram que ele foi testemunha ocular dos ataques violentos no decorrer dos oito meses em que esteve no Paquistão desde o último verão". (5 de maio de 2010)

Manchete do USA Today: "Motivação do suspeito do carro bomba da cidade de Nova Iorque permanece um mistério". (5 de maio de 2010)

Manchete do The Guardian: "Bomba da Times Square: Paquistaneses intrigados pelos motivos do armador da bomba". (5 de maio de 2010)

Comentários:
(1) Algumas dessas interpretações dizem que os motivos são misteriosos, algumas delas especulam com respeito a uma coisa ou outra – mas todas persistentemente evitam lidar com o óbvio.

(2) Não se pode vencer uma guerra se não houver a coragem de denominar o inimigo.

(3) Dar nome ao inimigo significa mudar alguns dos aspectos mais agradáveis do modo de vida Ocidental e portando difícil de se fazer.

(4) Eu suponho que a denominação do inimigo acorrerá somente depois que uma calamidade acabar com a nossa paciência de falar de forma gentil.


Meu comentário
O islamismo é a religião que mais cresce no mundo. São 16% a mais de fiéis a cada ano. O número de seguidores já é maior que o do cristianismo e já passou da casa de 1,1 bilhão - 20% do total de habitantes do planeta. Mais da metade desse número está na Ásia. Os Estados Unidos são, hoje, o lar de quase 4 milhões de muçulmanos, cinco vezes mais do que em 1970. Quase metade deles são negros. Há trinta anos, a França tinha onze mesquitas e hoje já são mais de 1.000.

No início da década de 70, a Inglaterra possuía 3.000 muçulmanos. Agora, eles são 1 milhão. No Brasil, o número de seguidores de Maomé também cresce com rapidez. Há quarenta anos, o país abrigava uma única mesquita. Hoje são mais de 500 freqüentadas por cerca de 2 milhões de fiéis.

A guerra santa para os muculmanos é para o mundo chamada outra coisa - terrorismo. Ninguém se engane que isso pode acabar ou que conhecido a verdadeira razão do fustrado atendo à Times Square, pode advir medidas para coibir tal coisa. Os extremistas e radicais não olham para o ocidente com os bons olhos que o ocidente olham para eles. Barack, o bacana, sinalizou para eles a bandeira da paz através do diálogo, contudo, o que se vê em resposta, são tentativas de assassinato em massa como essa última de New York.

Mais de 80% dos muçulmanos nunca ouviram o evangelho. Aqui entra o papel da noiva de Cristo, a igreja. Conquistar essas vidas(os muçulmanos) para o Senhor deve ser um desafio contínuo para os crentes. Desenvolver o trabalho de missões nas áreas onde eles mais atuam deve ser prioridade dos líderes que servem ao reino de Deus.

Ultimamente tem-se ouvido notícias de fontes confiáveis que os muçulmanos no Brasil estão arrebatando muitas almas para Alá(o deus deles). A estratégia, infelismente, está dando certo visto que o número de mesquita tem aumentado consideravelmente.

A igreja não deve se acomodar ante o seu conformismo lenitivo.

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