O alvo é sempre as crianças

Julia Lira, 7 anos, aqui sendo preparada pela mãe para mais um ensaio da Escola de Samba Viradouros

Parece não ser nada de mais, mas se pensarmos direitinho é mais uma exploração dos pequeninos pelos grandinhos. Neste grupo dos grandinhos, estão incluido os pais de Júlia, a juíza que liberou a criança para o desfile, e o responsável pelo o Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente.

Se não bastasse o BBB10, as novelas,  os Shows infantis erotizados,  surge agora, para delírio dos pedófilos, o sambódromo. Ali será o novo palco onde desfilaro inocentes crianças que serão preparadas para fazerem parte de escola de samba no futuro. É essa a preocupação dos carnais da Viradouros, escola onde Júlia será rainha da bateria.

Ninguém se engane, há vaidade e soberba nesse caso. Os pais, os maiores rersponsáveis por esse devaneio queriam estar ali. Como não podem, incentivam a filha a estar sem se preocuparem com a dignidade da menina.

Isso é visto nas irreponsáveis ponderações de cada um. 

O pai, Marco Lira, faz coro: "Eu jamais colocaria minha filha com uma roupa erótica. Seria uma infelicidade da minha parte e estaria fadado à desgraça dentro da minha família. Como pai não vou admitir que olhem para a Júlia com outros olhos. Estamos providenciando a documentação que a justiça pediu. Ela é soberana e apenas quer saber como será o desfile da criança. O que for decidido nós vamos acatar, sem recorrer. Até porque a juíza que cuida do carnaval do Rio de Janeiro é muito séria e humana. Ela sabe que um pai para colocar a filha na Sapucaí tem ter a certeza que a criança não será observada como objeto de desejo".

Mônica Lira, de 41 anos, mãe da pequena sambista e primeira-dama da Viradouro, descartou a possibilidade da filha usar uma roupa que possa expô-la negativamente. "A Júlia desfilará com uma fantasia bem infantil. Vamos enviar o desenho e toda documentação necessária para o Juizado da Infância e da Juventude. Ela estará vestida como uma criança. Não vou colocar minha filha como passista. Quem olha para uma criança como a Júlia, tão pura, e diz que existe um apelo erótico, deve ser muito doente", desabafou Mônica.

Agora, para completar o desatino total, um dos carnavalescos da Viradouro, Édson Pereira, contou que tudo está acontecendo de forma positiva. O artista é o responsável pelo desenho e confecção da fantasia de Júlia. "Ela está se divertindo como uma criança. Sabemos que a Júlia não tem a responsabilidade que uma mulher teria ao assumir o posto de rainha de bateria, por isso estamos tratando esse assunto com naturalidade. A comunidade da escola está satisfeita e o retorno tem sido positivo. Já pensei na fantasia da Júlia. O que posso adiantar é que será uma roupa de criança, passando pureza e inocência. A bateria estará vestida de Jace Sparrow - Piratas do Carib - e a Júlia também estará nesse contexto", revelou Édson. Menina já decorou o samba-enredo

Vejam só, os pai tentam atenuar sua responsabilidade, nos trajes que a pequena Júlia vestirá no desfile. Ora, não serão as vestes da menina que esconderá o apelo ultra erótico que respira o Sambódromo nos dias de carnaval. Eles dizem que a roupa de sua filha passará pureza e inocência, sendo traje próprio para uma criança. Pureza e inocência é o estado que Júlia aos sete anos ainda se encontra, o qual deveria ser preservado. Permitir que uma criança, passe quase uma hora desfilando num ambiente promíscuo e impróprio para a sua idade é contrariar o senso comum.

Por fim, convencido de que Júlia deveria reinar sobre a bateria da Viradouros, soltou essa pérola: "Descobri que tinha um diamante em casa que não tinha lapidado".

Essa é uma crítica pautada por minha vida cristã como servo de Jesus Cristo.  Meu desejo e oração e que Marco e Mônica tenham um verdadeiro encontro com Jesus Cristo, o nosso Salvador, e assim, como centenas e centenas de milhões de crentes, vivam em novidade de vida e possam aprender ensinar a pequena Júlia os valores exaradaos nas Escrituras Sagradas.

Mais ainda, que possam transmitir o que diz Provérbios 22.6:

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não desviará dele".