"....TEREI MISERICÓRDIA DE QUEM ME APROUVER TER MISERICÓRDIA E COMPADECER-ME-EI DE QUEM ME APROUVER TER COMPAIXÃO”
Modelo e atriz Paris Hilton mostrando a face no carnaval do Rio de Janeiro
Um nome famoso, muito dinheiro e vaidade em alta para viver a vida, esse parece ser o tripé que sustenta a modelo e atriz americana Paris Hilton, para estar constantemente na mídia.
Pega algumas vezes embriagada e, numa delas ter sido presa, Paris parece não se incomodar com a vergonha e humilhanção a que é sujeita por causa dos efeitos que o álcool produz em sua vida. O desejo de beber e saciar a carne é mais forte que as consequências que advém do vício.
Garota propaganda da cerveja Devassa, ela foi ao Rio promover a loira gelada. No camarote devidamente preparado ela deu um espetáculo, a parte, desfilando e cantando ao mesmo tempo que empunhava uma latinha da cerveja. Lá pelas tantas e depois de alguns goles a mais, mostrou a que veio, protagonizando uma cena insignificante e desnecessária: ficou de quatro para delírio da galera no camarote.
Para alguns foi motivo vexante, ridículo. Para outros no entanto, um glamour, um momento imperdivel. Fora os bajuladores e curiosos, há quem viu a cena de um outro modo. Enfim, lamentável!
Triste constatação. O ser humano se identificando como produto de consumo do próprio ser humano, servindo de show, de espetáculo.
Hilton, como grande parte da humanidade, vive alienada de Deus por não querer Deus. A ignorância sobre o criador é a razão principal da escravidão do homem pelo pecado.
Muitos vivem sem saber exatamente seu papel na sociedade. Vivem de atitudes e modos dignos de brutos irracionais, contrariando a própria natureza. Vivem como se Deus não existisse. E, se existe, nao lhe faz nenhuma diferença.
Com certeza, no coração do Pai há um sentimento de repúdio e compaixão. Vamos ficar com a compaixão, porque tambem fomos alvo dela.
Uma das coisas mais bela que o Senhor reservou para o homem foi o livre arbítrio. Por isso a convicção que um dia teremos que prestar conta dele, por ele e, a Ele é certa.
Mas gracas a Deus que a compaixao de Deus caminha paralelo ao desatino humano. Sem ela eu não poderia estar escrevendo essas linhas.
A compaixão e algo que provoca inquietação e agonia pela adversidades do próximo. E a famosa "dó" que popularmente conhecemos. Piedade, em outras palavras.
Mas compaixão de Deus é muito mais que apenas comiseração. É restauração. Compaixão é principalmente atitude e não só sentimento. Deus é o criador da compaixão. Ele próprio nos dá o exemplo quando não só amou o mundo perdido mas agiu para resgatar o pecador através de seu filho. Seu sentimento de piedade não foram abstrato mas real. Isso é compaixão, ajudar a restaurar o que parece não ter mais jeito.
Usar de compaixão e praticar a bondade. Há pessoas que não possuem compaixão e não fazem força para tê-la. Ainda que dependendo da compaixão dos outros, elas parecem não se importar em demonstrar esse sentimento. José sofreu na pela essa verdade. Destrinçou o sonho do copeiro, quando este com ele estava preso. Pediu que se lembrasse dele e fizesse menção de seu nome a Faraó quando livre. Nao foi assim que aconteceu. Solto e reabilitado para novamente dar o copo na mão do rei, o copeiro não usou de compaixão, se esquecendo por completo de José na prisão. Um certo dia, Faraó teve um sonho que muito lhe pertubou. Os magos não foram capaz de dar a interpretação foi quando neste momento o copeiro, não se sabe por que, talvez por medo ou remorço, se lembrou de Jose, coisa que fez o rei chamá-lo à corte para interpretar o sonho. Dessa vez a compaixão teve lugar no coração do copeiro.
Usar de compaixão e socorrer os que precisam. Os sacerdotes foram constituídos para interceder pelo povo, mas não antes que intercedesse por si mesmo. Esse sacerdote era capaz de sacrificar por aquela gente porque ele também era sujeito aos mesmos pecados que o povo de Deus.
Usar de compaixão é preencher vazios interior. Moisés não teria outra sorte se não fosse a filha de Faraó. É bem verdade que toda a trajetória do cesto, no rio Nilo, onde foi posto Moisés, foi cercada de cuidados do Senhor até a criança ser encontrada. A partir dai, a compaixão da princesa do Egito foi notória. Sem filho, adotou Moisés, permitindo que sua mãe o criasse além de favorecer-lhe financeiramente na criação do bebê.
Usar de compaixão é ser amigo de quem é afligido. Jó reclama dos seus supostos "amigos". No momento em que mais deles precisava, se mostraram aleivosos. Nunca se condoeram das mazelas, dos sofrimentos e da agonia que Jó suportava. Não foram amigos, por isso não usaram de compaixão com o patriarca.
Usar de compaixão é visar as prioridades do reino. Jonas bem que poderia passar sem essa mas, já no final da jornada, teve que aprender sobre a prioridade de Deus. Este profeta, talvez, seja o unico em toda a história bíblica que o Senhor lhe tratou com maior compaixão. Desobediente, aborrecido, fraco e rancoroso, quis impor um destino à sua vida alheio à vontade de Deus. Foi por isso provado e animado a cumprir sua missão. Sua mensagem ao povo de Nínive teve cem por cento de arrependimento, mas desejava outra coisa. Ficou aguardando os acontecimentos fora da cidade quando o Senhor lhe protegeu através de uma planta que fazia sombra sobre sua cabeça, livrando-o do desconforto e do anseio pelo que ocorreria com o povo de Nínive. Isso lhe trouxe alegria. Mas um verme comeu a planta e nesse momento Jonas desfaleceu a ponto de pedir a morte. Por fim, Deus lhe ensina sobre a prioridade do seu reino - que são almas, falando da compaixão. Primeiro da própria vida de Jonas quando o resgatou da boca do grande peixe; segundo, quando fez nascer uma planta para tirá-lo do seu desalento; e, terceiro, quando usou de compaixão com os mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabiam discernir entre a mão direita e a mão esquerda. A compaixão é um instrumento a favor do reino de Deus
A parábola do filho pródigo retrata muito bem nossa condição quando um dia abandonamos a casa, a vida com os irmãos e a companhia do pai. Isto é visto na transgressão de Adão no Éden. O arrependimento do filho pródigo o levou de volta à casa do pai. Este, quando o avistou de longe, se compadeceu e correu para abraça-lo e recebê-lo.
Assim está o Pai. Esperando que Paris e tantos outros que abandonaram e rejeitam a sua companhia, voltem arrependidos para conhecerem o verdadeiro amor e compaixao daquele que os criou.
Por: Pr. Ramos
Foto: O Dia

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