sexta-feira, dezembro 25, 2009

Nos braços do pai

Em 2004, a brasileira Bruna Bianchi e seu filho de quatro anos, Sean Goldman, foi passar férias no Brasil e nunca mais voltou para os Estados Unidos, onde era casada com o americano David Goldman.

Do Brasil, Bruna telefonou para David surpreendendo-o com um pedido de divórcio. Depois casou com um brasileiro, o advogado João Paulo Lins e Silva, engravidando em seguida. No ano passado, ela morreu no parto da filha do casal. A guarda provisória de Sean ficou com o padrasto. A partir dai, pai e a família de Bruna iniciaram uma briga judicial pela posse do menino.

Em agosto, a avó materna do menino, Silvana Bianchi, disse que a família dela pagou 150 mil dólares (cerca de R$ 345 mil) a David, em uma tentativa de acordo para que o pai do menino voltasse atrás na acusação de sequestro que fez à Justiça americana.

De acordo com Silvana, David agia com agressividade em ocasiões de conflito com Bruna. Ela conta que lembrou de um episódio em que eles brigaram e David deu um soco, quebrando um armário.

Entrevistado nos Estados Unidos, David negou conflitos com a ex-mulher e afirmou que vivia feliz com ela e o filho até que Bruna veio para o Brasil de férias e não voltou. Naquela época, a criança tinha apenas 4 anos.

No dia 16 de dezembro, uma estância da justiça brasileira já havia julgado apelação cível apresentada pela família brasileira e determinado a entrega do menor ao pai, David, em 48 horas.

A ordem foi suspensa , no dia seguinte, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de liminar. No dia 22 de dezembro, o caso sofreu nova reviravolta, quando o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, determinou o restabelecimento da decisão anterior.

Após cinco anos, Sean volta, agora com o pai, David Goldman, para os Estados Unidos. Passará o natal em um parque da Disney, em Orlando.
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Esse é mais um dos casos complicados que envolve famílias.

Minha opinião é que a justiça foi feita. É bem verdade que Sean, no Brasil, tem uma irmã, uma avó e um pai adotivo que deve amá-lo muito, pois brigava na justiça por sua posse.

Por outro lado, se esse pontos citados acima prevalecessem, como ficaria o pai biológico, de fato e de direito? Creio que uma grande injustiça estaria sendo praticada.

Os sentimentos nesta hora não devem ser ignorados. No entanto, a avó materna é avó, não mãe. O padrasto é pai adotivo, não o biológico. Se a avó e o pai adotivo se cercam os unicos com direito ao menino, o que sobra para o pai verdadeiro.
Há ainda os que querem que o menino decida por si próprio. Ora! Se existe adultos nesta história são eles que devem decidir, nesse caso, o pai verdadeiro, não o menino.

Enfim, ver a atitude de David Goldman, o pai de Sean, em lutar bravamente indo a todoas as instâncias da justiça, enfrentando o tempo e a distância para reaver o direito que lhe foi tirado - o de ter e criar o póprio filho - lembra-nos a ação de Deus sobre nós, seus filhos, antes criatura.

Em seu amor imensurável, Deus não considerou a distância que nos separava dEle. Não considerou o quanto eramos blasfemos à sua pessoa e ao seu nome. Não considerou nem mesmo o fato de o rejeitarmos ainda que beneficiados por sua proteção. Não considerou os pecados cometidos em nome do prazer carnal. Mas simplesmente.... nos amou. Vendo como eramos e como estávamos, enviou o seu unico filho para nos resgatar.

Enfrentando a maior oposição a esse amor - a rejeiçao. Expôs publicamente seu primogênito para, através da vida e da morte, declarar o quanto nos ama e que não irá desisti de nós.

Por isso posso entender que a justiça fez prevalecer David Goldman.
Que me perdoem o pai adotivo, a avó e também a outros parentes que já tinham se acostumados a conviver e a amar Sean. Mas ele também está em muito boas mãos, como nós, nos braços do pai.

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