Quando voce pensa que já viu tudo, eis que de repente
aparece algo novo no arraial dos crentes, deixando todos boquiabertos.
O reverendo John Donnelly, da Christ Church Quaker
Farms, em Connecticut, está “inovando” na prática do evangelismo. Isto porque a
estratégia usada é algo inusitado.
Ele preparou um estudo bíblico para ser dado fora das
quatro paredes da igreja, no intuito de atingir pessoas que não querem ir ao
templo ouvir a palavra de Deus. Até ai nada de mais, pois o que não faltam é estratégias
nas igrejas.
Mas, ainda assim, seu método é um gerador de
problemas. A tática consiste em realizar
o estudo num bar onde os participantes ouvem a palavra de Deus ao mesmo tempo que
desfrutam de uma cerveja.
Isto tornou-se real na quarta-feira da semana passada,
num bar em Oxford, na rota 67. Entre um gole e outro da “loira gelada”, dez
homens aceitaram o “desafio” e “mergulharam” nos ensinos da Bíblia proferidos
pelo reverendo.
John Donnelly criou o grupo “Beer, Bible and
Brotherhood”, que em tradução livre quer dizer “Cerveja, Bíblia e Fraternidade”,
o qual está aberto a todos os homens, com idades entre 21 a 59 anos. Ele espera
que o grupo atinja o número de cinquenta homens na comunidade.
Segundo ele, um monte de homens não vai para o estudo
da Bíblia na igreja, mas eles podem ir em um bar.
“Nesse ambiente”(na mesa de um bar, aos goles de
cerveja), os homens podem aprender mais acerca de como Cristo os ama e também
aprender a melhorar suas relações”, disse Donnelly.
Alguns membros, infelizmente, da igreja apoiaram a iniciativa de John.
Bem, não precisa de muitos goles para sentir o efeito
embriagante de uma cerveja. Os defensores dessa prática, que continuam depois
da conversão, não vêem nenhum problema nisso. No entanto, é preciso entender
que qualquer bebida que tire alguém do natural, não deve ser encarado como
normal, ainda que com baixo teor alcoólico.
Ministrar estudo bíblico, regado a cerveja na mesa de
um bar e aceitar isto como normal, é não ver nenhuma necessidade de libertação
do vício do álcool nas pessoas que ali estão, aprovando tal conduta, mesmo
depois da conversão.
Ao que parece o reverendo John está dando vazão ao seu
incontinente desejo de beber, sendo coerente com ele mesmo. Sua conversão nunca
o impediu de derramar seus goles. Se não fosse assim, jamais proporia tal
coisa, sabendo que esse vício leva milhões de pessoas a ruína e a morte.
Seu desejo maior é institucionalizar, tornar oficial a
bebida em seu círculo.
Ora, imaginemos se um alcoólatra participar desse
grupo de estudos, com certeza, não o será por interesse em Cristo e sua palavra,
mas na bebida. Vejam a lambança que faz este reverendo.
Ministrar a palavra de Deus no ambiente de um bar, regado
a bebida alcólica, é promiscuir o Evangelho de Cristo. É torná-lo uma
mercadoria barata a ponto de qualquer um poder adquiri-la se compromisso.
Paulo diz que “...a
fé não é de todos.”(2 Ts 3.2).
O Evangelho vem mostrar a desgraça que é o pecado, a
realidade do pecador e a revelação do Salvador – Jesus.
Pregar um evangelho que não confronta o pecado e não restaura
o pecador é negar o Salvador.
Grande parte do
ministério de Jesus fo libertar a alma humana da opressão do inimigo, dos
vícios e do cativeiro que o inimigo impunha ao homem. Muitos são os textos que
focam esse objetivo:
“Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;”(Sl
102.20);
“Para abrir os olhos dos cegos, para tirar
da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.”( Is 42.7);
“A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr
em liberdade os oprimidos,....”(Lc
4.19);
“E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam
por toda a vida sujeitos à servidão.”(Hb 2.15);
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jo 8.32
O vício da bebida é puramente carnal. Não há nele nada que possa ser
aproveitado para o espírito. Pelo contrário, estimula mais conflito entre a
carne e o espírito, aumentando os embates.
Além do mais, a
carne, alimentada substancialmente, só trás desilusões e afasta o crente do Seu
Senhor: “Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus.”(Rm 8.8).
Alguns com a “boa” intenção de cumprir o IDE de Jesus,
estão facilitando o IDE de alguns para o inferno.














