segunda-feira, novembro 29, 2010

DESAFIANDO COMUNISTAS NO PÚLPITO DA IGREJA

Via Blog Julio Severo

Domingo 14 de novembro de 2010, pastor de Assembléia de Deus de Brasília deixa governador eleito Agnelo Queiroz, do PT, falar no púlpito. O que deveria fazer eu agora?

Rafael Stival
Em minhas orações eu pedia a Deus coragem para enfrentar a ditadura comunista que está se engendrando na América Latina e força para defender minha família, mas precisei dela antes do esperado.
Mesmo tendo sido alertado algumas vezes sobre o perigo do comunismo, o pastor da minha igreja anunciou, um dia antes, a presença do hoje governador eleito do DF, Agnelo Queiroz — que até o dia 18 de julho de 2008 era membro do Partido COMUNISTA do Brasil. Ele viria para fazer, sobre o santo púlpito, um discurso de agradecimento pelos votos dos cristãos. Segundo o próprio Agnelo, o intuito de sua mudança para o PT foi “percorrer novos caminhos diante dos atuais rumos do socialismo no Brasil e no mundo.”
Refletindo sobre o “culto” vindouro, lembrei-me das reprimendas que fiz a um membro comunista da minha congregação. Após mais de um ano de serenas advertências sobre os males do comunismo e um derradeiro riso debochado da parte dele, escrevi uma austera carta ao membro. Após um tempo o cidadão voltou a tocar guitarra na igreja; eu disse ao pastor que não louvaria a Deus com um ministro comunista e que preferiria sair. O mesmo pastor disse ao devoto de Lênin que tais idéias não tinham lugar no corpo de Cristo.
A pergunta veio sem tardar: por que pouparia eu o forte e repreenderia o fraco? Mesmo assim, peitar o governador sozinho seria no mínimo ineficaz, ainda que honroso. Entre os parceiros sondados para a tarefa, não pensei em ninguém melhor do que minha cúmplice natural. Para encorajar a Mirna, minha esposa, pedi-lhe que lesse o seguinte trecho do livro Torturado Por Amor a Cristo, do Pastor Richard Wurmbrand:
Os comunistas organizaram um Congresso de todos os grupos cristãos no edifício do nosso Parlamento. Ali estavam quatro mil padres, pastores e ministros de todas as denominações. Esses quatro mil padres e pastores escolheram Joseph Stalin como presidente honorário do Congresso. Ao mesmo tempo era presidente do Movimento Mundial dos Ateus e assassinos dos cristãos. Um após outro, bispos e pastores se levantou no nosso Parlamento e declararam que Comunismo e Cristianismo são fundamentalmente a mesma coisa e podiam muito bem coexistir. Um após outro, os ministros ali presentes pronunciaram palavras laudatórias ao Comunismo e asseguraram ao novo governo a lealdade da Igreja. Minha esposa e eu estávamos presentes. Ela, sentada junto a mim, dizia-me: “Ricardo, levanta-te e lava esta vergonha que estão atirando à face de Cristo! Eles estão cuspindo no Seu rosto”. Respondi-lhe: “Se eu assim proceder, você perderá seu marido”. Ela atalhou: “Não quero ter um marido covarde”.
Após a leitura, perguntei-lhe: você quer ter uma atitude à altura da esposa do Pr. Richard? Ela, com prontidão, respondeu-me positivamente. Pulemos, pois, os preparativos e cheguemos aos fatos.
Entramos no templo com três cartazes na mão. O futuro governador chegaria apenas na quarta ou quinta parte do culto. Assim que se deu a sua chegada na congregação eu, com asco, me saí e esperei que lhe fosse dada a oportunidade de subir no púlpito. Assim que o político socialista começou a falar, minha esposa, grávida de quatro meses, uma amiga e eu levantamos, sem usar as nossas bocas para nada, dois dos três cartazes com os dizeres: “O COMUNISMO MATOU +DE 130 MILHÕES!” e “COMUNISTAS ODEIAM CRISTÃOS! AGNELO, RENEGUE O COMUNISMO!” O petista ficou assaz desconcertado no púlpito. Entre os gaguejos e as inúteis pausas, não creio que ele tenha conseguido ler tudo o que estava escrito, embora seus assessores o tenham feito. Talvez ele tenha lido apenas alguma das referências ao comunismo. Após uns 40 segundos, enquanto grande parte dos membros lia os cartazes, o pastor percebeu o teor do protesto e pediu, com gestos, que abaixássemos as cartolinas. Para matar a curiosidade dos membros a que demos as costas, mostramos a eles as faixas e nos sentamos. Logo os presbíteros se aproximaram, reprovando o ato.
Ainda esperei, fora da igreja, que o governador eleito saísse para mostrar-lhe novamente as faixas. Ali recebi a aprovação de uns e repreensões ou olhares reprovativos de muitos.
Não pense, leitor, que comunistas subindo ao púlpito seria diferente de um homossexual, um muçulmano, um macumbeiro ou um nazista fazendo o mesmo. Apesar da recente concorrência dos islâmicos, os comunistas continuam sendo os maiores assassinos de cristãos e dos outros filhos de Adão em toda a história. Reagir a este desvio, com sabedoria e por amor ao corpo de Cristo, é uma obrigação de todos os cristãos.
Agradeço a Deus pela resposta às orações, à minha esposa pela coragem e ao irmão Júlio Severo e o professor Olavo de Carvalho por nos ensinar a tê-la

Meu comentário: Nada contra a atitude de protesto do referido irmão. Foi justo. Deveriam haver mais contra essa turma mas não antes de pregar-lhes o evangelho de Cristo. No entanto o repúdio, ao governado comunista eleito, dentro do templo e durante o culto, não foi uma boa medida. Assim como também deixar pessoas, que nada tem a ver com o culto a Deus, ter oportunidade para falar abobrinhas. O mais viável seria que o amado protestante realizasse seu repúdio fora do templo, depois do culto terminado.
Deus não merece e não aceita sacrifício com animal defeituoso. O pastor da igreja deveria antever essa situação precavendo-se do mal estar, poupando o rebanho e honrando o Deus do culto.
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" 1 Co 14.26
Pergunto: No passagem bíblica acima onde se encaixa o governador comunista no púlpito e o protesto do irmão protestante?

sexta-feira, novembro 26, 2010

QUE PASSA CONTIGO RIO?

Poucos, mas muito poucos mesmo são os lugares que tem, ultimamente, experimentado um inferno tal como o Rio de Janeiro.

Lá não nasci, mas criado fui e vivi até uma certa idade adulta. Toda minha formação escolar deu-se naquele lugar. Aprendi a gostar da terra. Tenho, portanto, profunda afeição não só pelo lugar mas também pela gente que ali vive e sobrevive ao inferno que no momento passa.

A dor e o sofrimento que o povo tem passado e as mazelas que esta terra tem sofrido, em grande parte por culpa dos ambiciosos e vaidosos administradores, que nada fazem a não ser a auto promoção como meio de galgar melhores posições no futuro, não podem apagar de minha mente as memoráveis lembranças que guardo desde minha infância.


Nesses dias, quando leio os textos e vejo imagens que mostram toda a estupidez e brutalidade que os marginais e bandidos impõem ao estado e parte do seu povo, não dá para sentir outra coisa a não ser tristeza. 


Mais ainda quando percebo demagogia barata nas palavras do Governador Cabral e dos seus responsáveis pela segurança pública. Nada é feito por essa turma que não possa render dividendos políticos. 


Enquanto eles ufanam-se pelas UPP, a qual Dilma, a presidente eleita, disse que levará a ser implantada em todo o Brasil, o povo paga esses dividendos porque confirmou com o seu dedão os nomezinhos dos que estão ainda no poder. Uma lástima.


Mesmo sem ter nascido no Rio, me reservo o direito de também ser carioca. Como disse acima, vivi metade de minha existência lá. E mesmo estando há mais de vinte e cinco anos fora não deixei de amar aquela bela terra.


Deixe aqui, nesses pequenos versos, a expressão de meus sentimentos pelo momento que passa o Rio.


Que passa contigo Rio?
Que rio contigo anda?
Quem anda contigo no Rio?
O tráfico, o crime a violência?
Sim, tudo, muito mais a indiferença.


Que passa contigo Rio?
O que fizeram de ti?
Um palco sem artista.
Em que a arte é o choro, a tristeza e a morte.
De uns espreitando a vida, de outros mudando a sorte.


Que passa contigo Rio?
Quem agora são os teus notáveis?
Escritores? Poetas? Intelectuais? 
Não, outros famosos.
Bandidos, traficantes, balas perdidas. Policiais.


Que passa contigo Rio?
Tua alegria é o pranto?
Rasgaram teu manto.
Ainda que voltes ao passado.
Não terás de volta o encanto?


Que passa contigo Rio?
Tão querido e amado.
Tão visto e desejado.
Hoje é só caricatura.
Daquele Rio do passado.


Que passa contigo Rio?
O que fazer agora?
Porque não imploras?
Àquele que tudo pode.
E até o teu mal controla.


Que passa contigo Rio?
Onde está o teu rei?
Achas ser o de cimento no monte?
Que a cegueira o fez de fonte.
Para iludindo quanto ao horizonte. 


Que passa contigo Rio?
Procura o teu Rei, Fiel e Senhor
É Jesus, o Filho de Deus, cheio de graça e amor.
Todo poder nela há.
Para te libertar do medo, das trevas e pavor .


Que passa contigo Rio?
Andas de um lado para outro.
Procurando a solução.
Creia, não terás outra alternativa.
A não ser em Cristo a salvação.


Que passa contigo Rio?
A solução é Jesus.
Escrito nas tuas pedras e montanhas.
Para teu povo buscar.
O Cordeiro santo de Deus que veio te salvar.


Que passa contigo Rio?
Teus filhos precisam saber.
Que há um Deus para socorrer.
Como já fez a muitos.
Àvido para te ouvir e se fazer conhecer.


Que passa contigo Rio?
Tu não terminarás assim.
Do céu chegará a resposta.
De Deus à igreja que roga.
Para a alegria voltar a sorrir.




Em espanhol, a expressão "que passa" é a tradução "o que acontece?", em português.



segunda-feira, novembro 22, 2010